Capitulo 8

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— VOCÊ ESTÁ ESPERANDO O MARCOS? COMO ASSIM, QUEM É VOCÊ? — LUANA PERGUNTOU IRRITADA

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— VOCÊ ESTÁ ESPERANDO O MARCOS? COMO ASSIM, QUEM É VOCÊ? — LUANA PERGUNTOU IRRITADA.

— Ritinha. — Ela falou mais empolgada do que deveria para Luana. — Tu és a noiva do Marcos?

— Tem uma foto sua no papel de parede do celular dele. — Luana falou, olhando para ela de cima a baixo. — O que pensa que está fazendo aqui?

— O Marcos me colocou aqui. — Ritinha contou. — Me buscou lá em Parazinho.

— Quando? — Luana perguntou.

— A última vez que ele foi lá. — Ritinha deu de ombros. — Pronto, agora lascou-se.

— Ele prometeu ficar com você? — Luana estava se segurando para não chorar.

— Olha, eu vou falar a verdade para ti. — Ritinha gesticulou, e Luana sentou no banco. — Ele foi até Parazinho, andando atrás de mim, não sossegou enquanto não desmantelou o meu casamento. Eu era noiva e tudo, agora que comecei, voou terminar.

Luana reparou que Ritinha falava com tanta naturalidade, como se aquilo não fosse nada de mais, apenas uma história, uma conversa entre amigas, algo que não era.

— Eu morava em Parazinho, uma cidade bem pequenininha, tipo um vilarejo... — Ritinha começou a contar, e Luana estava chocada com cada coisa que ouvia.

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— Então, foi assim que eu conheci o Marcos. — Ritinha sentou-se na frente dela. — Estavam ele, o pai dele e o Ruy. Foram lá comprar castanha, aí todo dia ele estava na beirada do rio, me corando, se chegando, pedindo para eu chegar, não me dava sossego não, oxê. Passava na frente da minha casa o tempo inteiro, só para ver eu sair na janela, andava atrás de mim na rua que nem se fosse sombra.

— Ele ficou atrás de você? — Luana estava se segurando para não voar nos cabelos dela.

— Sim, ele falava que queria me trazer para o Rio de Janeiro, que eu iria andar no barco dele, que ia me dar o mar. — Ritinha sorriu ao lembrar dele. — E ele está cumprindo com tudo, ele só está esperando o momento certo para terminar com você. Ele disse que vai se casar comigo.

— Casar com você? — Luana olhou com arrogância para ela.

— Sim, no início eu não queria nada com ele, não, visse. — Ritinha deu três soquinhos na mesa. — Pergunta Amarilda, no dia que tu conheceres Marilda, pergunta! Ela vai te contar tudo, quantas vezes que ela viu eu falando para Marcos: Te arreda daqui, me trisca não, hein. E ele não arredava o pé. Perdi a conta de quantas vezes ele tentou me beijar e eu não deixei, até porque eu também era noiva, anel no dedo, casamento marcado, ia casar com o Zeca, não que eu o amasse ele como amo Marcos, mas ele era meu primeiro namorado.

— Você era noiva? — Luana franziu a testa.

— É, e ele disse que era noivo, mas que estava encantado por mim, e me queria de qualquer jeito. — Ritinha contou. — O homem ficou doido.

𝐌𝐄𝐑𝐌𝐀𝐈𝐃 | 𝑹𝒊𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 / 𝓐 𝓯𝓸𝓻𝓬𝓪 𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓻𝓮𝓻Onde histórias criam vida. Descubra agora