Sinopse / Capítulo 1

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Sinopse:
Anne é uma garota normal, na verdade, quase, ela é uma garota invisível, não a excluída, invisível mesmo.

Anne vive num mundo onde a morte não existe, assim como a dor e a doença, mas Anne é uma garota atrevida e corajosa, esta atravessa as barreiras do seu mundo para ver humanos, ela sabe que isso é contra as regras, mas ela se vê feliz assim, não importa o que os outros acham. Mas será que essa garota vai resistir à uma paixão e deixará tudo para trás para viver um amor?

Capítulo 01:

Pov's Anne

Eu acordo com o barulho da chuva, os pingos de água batem na janela do meu quarto. Levanto e caminho até a minha penteadeira, olho-me no espelho, foco em meus olhos, eles estão cada vez mais claros, no início eles eram um azul escuro, mas passaram a clarear com o passar do tempo, agora estão num tom azul gélido, isso parece estranho? Talvez, mas também é fascinante.

Desço as escadas e encontro com minha mãe preparando o café da manhã, sorrio para ela e esta retribui com outro sorriso, sento na mesa e tomo meu café da manhã.

- Dormiu bem querida? - Minha mãe pergunta.

- Só passei um pouco de frio. - Respondo. Minha mãe faz uma cara de preocupada e eu sei porque. - Eu estou bem mãe, não se preocupe.

- Nada disso, a senhorita anda sem o seu pingente, não é? - Ela questiona-me.

- Só de vez em quando... - Respondo sem poder mentir. Minha mãe faz uma cara de brava.

- O que eu já te disse sobre andar sem seu pingente? - Fico quieta. - Filha, isso é perigoso, você sabe o que acontece quando ficamos sem forças? - Eu sabia, mas não queria falar. - Mesmo nós sendo eternos, você pode... - Ela não terminou a fala propositalmente.

- Desaparec... - Respondo, e minha mãe coloca a mão em minha boca, impedindo-mo de terminar a palavra. Eu não entendo porque minha mãe não gosta que eu fale essa palavra, acho que para ela isso poderia ter uma consequência horrível, mesmo que isso seja apenas uma palavra.

Voltamos a tomar café da manhã, depois fui para o meu quarto tomar um banho e trocar de roupa. Depois de pronta coloquei meu pingente no pescoço, para que não esquecesse.

- Nada disso, a senhorita anda sem o seu pingente, não é? - Ela questiona-me

Só de vez em quando... - Respondo sem poder mentir. Minha mãe faz uma cara de brava.

- O que eu já te disse sobre andar sem seu pingente? - Fico quieta. - Filha, isso é perigoso, você sabe o que acontece quando ficamos sem forças? - Eu sabia, mas não queria falar. - Mesmo nós sendo eternos, você pode... - Ela não terminou a fala propositalmente.

- Desaparec... - Respondo, e minha mãe coloca a mão em minha boca, impedindo-mo de terminar a palavra. Eu não entendo porque minha mãe não gosta que eu fale essa palavra, acho que para ela isso poderia ter uma consequência horrível, mesmo que isso seja apenas uma palavra.

Voltamos a tomar café da manhã, depois vou para o meu quarto tomar um banho e trocar de roupa. Depois de pronta coloco meu pingente no pescoço, para que não esquecer.

Vou para a sala, minha mãe já foi trabalhar, aproveito esse momento para sair escondida, não estou de castigo, mas para onde eu vou é proibído.

Pego as minhas chaves de casa e saio. As ruas estão movimentada como sempre, é comum num dia de semana comum. Encontro alguns colegas no centro, mas não os cumprimento.

Ando até o portal escondida, se alguém me ver alí... Atravesso e do outro lado estou num monte, ele é gramado, tem um lago e algumas árvores e flores, é tão lindo... Lembro da primeira vez que cheguei aqui, eu não conhecia o mundo dos humanos, apenas me contavam histórias. Quando fui para a cidade dos humanos percebi que eles estão atrasados com suas tecnologias, no meu mundo somos tão avançados que se compararmos com os humanos eles seriam "ignorantes".

O Amor de uma Garota InvisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora