18. Mudança

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O sábado começou com a promessa de um dia cheio de tarefas, mas também com a satisfação de ajudar alguém que havia se tornado tão importante para mim. Estava preparando meu café da manhã quando meu celular tocou. O nome de Camila brilhava na tela, e meu coração deu um salto involuntário. Atendi com um sorriso no rosto, curiosa sobre o que ela precisava.

— Oi, Camz — atendi, tentando não soar excessivamente ansiosa.

— Oi, Laur. Desculpe ligar tão cedo, mas eu precisava de um favor enorme — a voz de Camila soava hesitante, mas determinada.

— Claro, diga. O que você precisa? — respondi, já pronta para ajudar no que fosse.

— Consegui alugar um apartamento em Yorkville. É pequeno, mas é um começo. Eu preciso levar algumas coisas para lá hoje. São poucas coisas que eu tenho, além de algumas doações que recebi. Vou deixar as crianças aqui com meus pais para poder organizar tudo. Você acha que pode me ajudar com a mudança? — a voz dela tinha um tom de esperança misturado com alívio.

— Claro, posso sim. Fico feliz que você tenha encontrado um lugar. Vou terminar o café da manhã e já saio para te encontrar. Onde você está? — perguntei, já começando a pensar na logística do dia.

— Estou na casa dos meus pais. Obrigada, Lauren, de verdade. O apartamento tem uma sala/cozinha, um banheiro e um quarto. Não é o ideal, mas dá para recomeçar — ela explicou, e pude sentir a mistura de determinação e vulnerabilidade em sua voz.

— Parece um bom começo, Camz. Não se preocupe, vamos dar um jeito. Vou me apressar e já estou a caminho. Vou te mandar uma mensagem quando estiver chegando — respondi, tentando transmitir toda a minha confiança e apoio através das palavras.

— Obrigada, Lauren. Você não sabe o quanto isso significa para mim — ela disse suavemente, e desligamos.

Terminei meu café da manhã rapidamente. Peguei minhas chaves, minha carteira e me dirigi para a garagem, onde meu carro estava estacionado.

Enquanto dirigia pelas ruas de Manhattan, aproveitei o tempo para refletir sobre como as coisas estavam mudando rapidamente. Em tão pouco tempo, Camila havia se tornado uma presença constante e importante na minha vida. Estava ansiosa para vê-la conquistar essa nova etapa e começar a construir um novo lar para ela e as crianças.

As ruas estavam relativamente tranquilas para um sábado de manhã, o que facilitou meu trajeto. Enquanto dirigia, meus pensamentos voltavam para os momentos recentes com Camila — desde nosso primeiro encontro até os momentos de carinho e apoio mútuo. Cada memória trazia um sorriso ao meu rosto e reforçava a determinação de estar lá para ela.

Finalmente, cheguei na rua da casa dos pais de Camila. Encostei o carro e enviei uma mensagem rápida para avisá-la de que havia chegado. Poucos minutos depois, ela apareceu na porta, carregando uma caixa pequena, mas visivelmente pesada.

— Bom dia, Lo. Obrigada por vir tão rápido — ela disse, colocando a caixa no banco de trás do carro.

— Bom dia, Camz. Sem problemas, estou feliz em ajudar. Vamos pegar o resto das coisas? — respondi, saindo do carro para ajudar com as outras caixas.

Juntas, carregamos o restante das coisas de Camila para o carro. A quantidade de itens era modesta, mas significativa, representando um novo começo para ela e seus filhos. O processo foi rápido e eficiente, e em pouco tempo estávamos prontas para seguir para o novo apartamento em Yorkville.

 O processo foi rápido e eficiente, e em pouco tempo estávamos prontas para seguir para o novo apartamento em Yorkville

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