23- A Sós

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CHARA: ei, Chara.

Chara: oi.

as duas estavam do lado de fora da velha casa. já estava de noite e as estrelas se faziam presentes no céu.

Chara: ainda dá tempo de voltar atrás no nosso trato sobre as almas das nossas Frisk?

CHARA: ué, se arrependeu, maninha?

o clone perguntou com um sorriso. Chara revirou os olhos, também sorrindo.

Chara: vai tomar no cu!

CHARA: por quê? é bom?

Chara: sai fora, clone. olha, eu vejo agora que vocês não são minhas inimigas, são só peças do plano doentio de Gaster. o que eu fiz antes foi errado, muito errado.

CHARA: espera, isso é um pedido de desculpas? vindo de você?!

Chara parou por um momento, olhando para sua talvez "irmã". ela se desencosta da velha madeira da casa e começa a caminhar para mais afundo no bosque.

Chara: entenda como quiser, mana.

CHARA: aonde você vai?

Chara: para algum lugar. até amanhã de manhã.

CHARA: espera! ... ela me chamou de "mana"?!

o clone ficou parada observando Chara sumir no meio da mata. estava sem reação, sem saber o que dizer. passou uns cinco minutos ali fora, olhando as estrelas, até que resolveu entrar. subiu para o quarto, fechando a porta atrás de si e se jogou em sua cama, fitando o teto.

FRISK: conversou com a senhorita Chara?

CHARA: querida, sério, onde estão suas roupas?!

FRISK: as coloquei para lavar. não aja como se nunca tivesse visto meu corpo, amor. porque você já viu e fez coisas bem safadas.

a garota se aproximou mais, beijando os lábios da morena. o que era para ser um simples beijo calmo, se aprofundou em um beijo cheio de desejo e luxúria. roupas de CHARA foram atiradas no chão, os corpos das garotas suados no quarto que já se fazia quente. as quatro paredes parecia ser pouco para ambas.

as mãos gentis de FRISK passavam por todo o corpo de sua morena, parando em seus seios, onde começou uma massagem leve, fazendo a garota dos olhos vermelhos arfar, mas logo virou o jogo, prensando a garota na cama e tomando seus lábios para um beijo feroz.

CHARA: você se esquece que quem manda sou eu, querida.

FRISK: hm, é mesmo é?

CHARA: com certeza.

CHARA havia prendido as mãos da morena acima da cabeça da mesma, deixando seu corpo livre para tudo que ela quisesse fazer. ali, começou a distribuir beijos e marcas pelo corpo de sua amada, parando em seus seios, onde chupou uma, duas, três vezes lentamente.

FRISK: caralho, Chara! chupa isso de um vez!

a de olhos vermelhos sorriu, e fez o que lhe fez o que lhe foi dito. lambeu o mamilo rígido, chupando-o com maestria o fez até deixá-lo completamente sensível e logo fez o mesmo processo com o outro, deixando-o do mesmo jeito. comtinuou traçando beijos por seu corpo, beijando as partes internas das coxas da morena, que se arrepiou, ansiando por mais. mas nada aconteceu.

CHARA: o que quer que eu faça, Frisk? me diz.

disse ela, soltando uma lufada de ar quente no sexo latejante e molhado da morena.

FRISK: porra... eu quero que você me foda, Chara! me fode e me faça sua, Acter.

CHARA: com todo prazer, Lyons.

um gemido escapou da boca de FRISK quando sentiu a língua de CHARA rodear seu clitóris em um movimento contínuo e circular, adentrando sua intimidade com dois dedos, fazendo a morena arquear as costas involuntariamente, seu corpo emitindo vibrações que já conhecia muito bem. a rapidez com que seus dedos entravam e saíam da intimidade de FRISK gerava gemidos incontroláveis, o peito da mesma subia e descia em uma respiração ofegante e descontrolada, tentou fechar a perna uma vez para amenizar o que sentia, mas com uma mão livre, CHARA a impediu de fazer tal ato. deixando-a sentir o prazer até o último momento.

quando os dedos da maior foram prensados em sua intimidade, ela fez seus movimentos ficarem ainda mais ágeis, sentindo o corpo de sua amada se convulsionar em um orgasmo, e ouvindo os gemidos que saíam de sua boca que, para ela, era como música. quando o líquido terminou de se desvaiu e o corpo de FRISK por fim se acalmou, CHARA retirou lentamente seus dedos de dentro da morena, pondo-os na boca da mesma para então beijá-la.

a noite a sós não acabou por aí, foi uma longa, longa noite para essas duas... uma coisa é certa: FRISK sentirá os tapas e arranhões de CHARA em suas nádegas e a ardência por um bom tempo. e CHARA sentirá os arranhões de FRISK em suas costas também por um bom tempo.

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são 8 horas da manhã, FRISK ainda está na cama. o clone decidiu se levantar mais cedo para pôr café na mesa para começar seu dia, depois de ter tido um bom tempo com sua mulher.

Chara: cheguei em uma hora boa!

CHARA: e aí, maninha. resolveu voltar pra casa?

Chara: é, por um tempo, sim. é... na verdade, vim falar sobre o trato.

o clone deixou as panquecas em cima da mesa da sala de estar, junto com copos de café e olhou para Chara, parada no batente da porta da sala.

CHARA: o que tem o trato?

Chara: o que conversamos ontem, acéfala.

CHARA: ah! então, sobre aquilo... você vai mesmo acabar com o trato?

Chara: por quê? você não quer acabar com isso?

CHARA: quero! só não achei que você fosse fazer isso, já que foi você que propôs.

Chara: é, pois é, propus e agora não quero mais.

se aproximou da cozinha, indo direto pegar uma faca e andar até sua "irmã" novamente.

Chara: vem cá.

CHARA: você vai me matar?

Chara: não, idiota, é pra acabar logo com isso. vem aqui.

as duas pararam de frente uma pra outra. Chara passou a faca em sua mão, fazendo um corte ali. entregou a faca para a morena, que entendeu o que era e também cortou a mão com a faca. selaram as mãos em juramento de sangue, que aconteça o que acontecer e as intrigas que tiverem, as almas das Frisk nunca serão entregues, sequer tirada delas.

terminaram o novo trato e o clone sorriu para sua "irmã".

CHARA: você me chamou de mana.

Chara: não me lembro disso.

CHARA: me considera sua irmã?

Chara: até parece! se manda, clone!

ela disse isso, mas estava sorrindo. as duas sorriam.

Amor Sem ResetsOnde histórias criam vida. Descubra agora