C A P | 07

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ESTAVA COM UMA VIAGEM de negócios marcada para sexta-feira destino a Paris onde voltaria somente na quarta-feira da outra semana para Los Angeles. Por conta disso, fora necessário ir ao cartório no meio da semana para casarmos no civil.

A decisão de casar ainda naquela semana e não aguardar um mês ou mais fora decidido por inúmeros motivos. Katherine demoraria mais alguns dias para começar a morar comigo na casa de minha família.

Por minha agenda lotada e repleta de compromissos, mal tivemos a chance de conversar durante a semana.

— Que horas você irá embarcar? — Amber se sentou ao meu lado na mesa durante o jantar.

— Algo em torno das duas horas da tarde. — Respondi enquanto me distraia com a comida em meu prato.

— Sua esposa irá com você? — Vovó perguntou curiosa. Ela estava bastante interessada em meu nome relacionamento nos últimos dias. Me enchia de perguntas sempre que tinha oportunidade.

— Na verdade não a comuniquei sobre a viagem. — Não havia comentado, apenas avisei que estaria ocupado durante alguns dias.

 — Não havia comentado, apenas avisei que estaria ocupado durante alguns dias

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— Querido não é assim que funciona um casamento. — Mamãe falou ao largar os talheres ao lado de seu prato.

— Assim como ela tem obrigações como sua esposa, você tem obrigações como marido. — Vovó explicou.

Parei para pensar por alguns segundos sobre suas falas. Esse não era um casamento real, não era como se fôssemos obrigados a nos explicar um aos outros, mas eles não sabiam disso.

— Estive conversando com ela mais cedo, sabe se Kate está melhor? — Amber perguntou me pegando desprevenido. Eu nem ao menos sabia do seu estado de saúde.

Todos pararam para me olhar por alguns segundos, até mesmo papai que arqueou as sobrancelhas.

Eu não havia me comunicado com ela hoje. Passei o dia entrando e saindo de diversas reuniões que fora necessário adiantar por conta da minha viagem.

— Não consegui conversar com ela hoje. — Respondi a Amber. — O que exatamente aconteceu?

Amber revirou os olhos e permaneceu em silêncio, o que me irritou um pouco.

— Não irá me responder? — Insisti.

— O mínimo que você deveria fazer é ligar para sua esposa todos os dias para saber como ela está. — Respondeu irritada. — Como não sabe que sua mulher está doente?

Empurrei o prato ainda pela metade para o centro da mesa e me retirei. Procurei pela chave do carro e saí sem nem avisar para onde estava indo, mas era claro que sabiam.

Era pouco mais das dez horas da noite quando permitiram a minha entrada em seu condomínio. As luzes de sua casa estavam praticamente todas apagadas.

Uma funcionária me recebeu, um tanto sonolenta, talvez já estivesse se acomodado para dormir antes de vir abrir a porta para mim.

Case-se comigo!Onde histórias criam vida. Descubra agora