Consequências à caminho

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LISSE ROSSI

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LISSE ROSSI

Um mês. Esse maldito está me testando há um mês.

Desde da nossa conversa o mesmo não coloca seus pés no prédio que está sendo reformado, eu não ouviria seu nome se não estivesse mantendo-o em meu radar.

Kaillan Conner é um merda de um orgulhoso, eu não estou facilitando as coisas para o tatuado, mas o mesmo está se mostrando ser alguém difícil de dobrar. Nenhum clube em Nova York está autorizado em deixá-lo lutar, meu recado foi dado e todos me garantiram que Kaillan está fora.

Eu fui clara quando disse que ele seria apenas meu lutador.

Eu não sei como ele está conseguindo comida, seu dinheiro já acabou há algum tempo, mas ainda continua com sua palavra. Sua determinação em não voltar atrás enche meu peito, eu não esperava que ele fosse vir tão fácil assim, ele não é como os outros e isso sempre foi claro para mim.

Talvez seja por isso que ele continua em minha cabeça, talvez sua merda de teimosia seja algo que me empurra em sua direção. Ser o único que não quebre tão facilmente aos meus comandos é algo que sempre esperei de alguém.

O telefone em minha cama toca, me fazendo encara-lo.

Seu nome brilha em minha tela e os pensamentos mais escuros se passam em minha cabeça. Não demoro para pegar o aparelho em minhas mãos, aceitando a chamada com meu dedo indicador e ouvindo sua voz nojenta em seguida.

— Lisse — diz rouco — Como está as coisas por aí? — pergunta mais maleável.

Alessandro está diferente, sua falsa simpatia não me engana. Eu sei que tudo se deve pela grana que estou faturando na universidade, ele está satisfeito em me ter trabalhando e andando na linha como prometido.
Os russos ainda estão sendo um problema e minha falsa obediência é algo que agrada.

— Eu estou indo para Yeshiva agora — digo já com minha bolsa e a chave do meu carro em mãos — Você sabe que estamos vendendo bem, parece que os universitários gostam de diversão — digo bem humorada.

— Sim, estamos indo bem — confessa — Mas enquanto ao clube? — pergunta — Quando irá inaugurar? — ele quer mais dinheiro.

Eu demorei para lhe contar sobre o prédio, eu não queria ter feito, mas não preciso do mesmo matando todos para demonstrar seu descontentamento com minha omissão.

O clube não está pronto, mas está mais do que capaz de receber o público e faturar. Eu venho adiando esse dia, não vou mentir dizendo que não. Ele já poderia estar aberto, mas eu não quero fazer isso. Não até ele deixar de ser um teimoso, não até que ele aceite que agora é meu.

Eu quero Kaillan lutando na primeira noite do clube e não vou abrir mão disso, nem que precise enrolar por mais alguns meses.

— Eu quero tudo perfeito, papa — minto — E os meninos estão trazendo dinheiro, não estamos totalmente parados — digo saindo do meu quarto, caminhando para escada.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora