Não se canse de mim

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KAILLAN CONNER

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KAILLAN CONNER

A cada passo que dou para trás meu corpo queima um pouco mais. Ela não ajuda me olhando como sua presa e me encurralando sem pensar se isso é uma boa ideia.

Fodida Lisse. Coisinha traiçoeira que montou uma armadilha para mim. Eu acho que ela não esperava que eu caísse tão fácil, mas aqui estou eu. Olhando nos seus olhos, hipnotizado feito seu maldito coitado. Implorando por um beijo borrado, um pouco do cheiro de baunilha e uma gota do suco bom.

Ela abre um sorriso esperto. Ela entende o que faz e essa sua parte confiante é a minha preferida. Sim querida, eu sou um fodido e estou caindo aos seus pés.

Eu não percebo o longo caminho que percorremos até que minhas costas batem no azulejo frio. Meus olhos desviam dos seus, notando que agora nos encontramos dentro de uma das cabines, debaixo do chuveiro. Não tenho tempo para pensar, sua voz me diz o que preciso saber em seguida.

— Eu estou tão chateada com você, docinho — repete novamente sua queixa — Muita chateada mesmo — diz deixando seu rosto adorável.

Me diga o que eu faço para você deixar isso de lado. Eu não sei o que eu fiz de tão ruim, mas me diga o motivo disso. Me diga para que eu resolva agora mesmo, querida.

— O que foi disso? — escolho as palavras que não irão me dedurar ainda mais.

— Você pisou na bola — ela fala levando suas mãos até sua blusa manchada, erguendo-a em seguida e me prendendo com pedaço de pele que revela para mim.

Minhas mãos agarram sua cintura fina e a loira não demora para estar em minha frente apenas com seu sutiã de renda branca. Sua blusa se foi e seus seios pequenos me deixam com água na boca. O bico pontudo me chamando para brincar, me faz piscar atordoado e sua pele cremosa feito uma tela marcada por mim, me implora para reforçar tudo outra vez.

— O que eu faço para resolver isso? — pergunto rouco e inebriado por Lisse — Diga para mim — peço.

— O que você faz? — repete minha pergunta — Você deveria ter agido de manhã — ela solta me confundindo ainda mais.

Suas mãos vão para o cós da sua saia curta, abaixando-a sem desviar o foco de mim. Ela está me torturando.

Encaro suas pernas longas, subindo até o seu paraíso  coberto com a peça de renda. Minhas mãos descem para seu quadril, mas ela não me deixa sentir muito, me afastando da sua pele macia.

— O que eu deveria ter feito de manhã? — pergunto prestes a implorar.

— Você definitivamente não deveria ter saído da minha cama — Ela solta — Não antes de me deixar bem — Cruzo meus braços, me divertindo para onde isso está nos levando — Você não vai, sem que eu diga que vá— ela diz mandona, abrindo o fecho do seu sutiã e os deixando livres e amostra para mim.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora