Viciado em Lisse

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KAILLAN CONNER

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KAILLAN CONNER

Observo seu corpo dançar na pista de dança, os outros não se aproximam e nem roubam seu espaço, eles respeitam e admiram a mulher loira se deixar levar pela música.

Ela pode fingir que não, pode apontar sua arma em minha cabeça novamente, mas eu sei o que eu vi. Eu enxerguei o medo dançando no seu gelo, assim como ela faz agora. Dizer que a mesma estava com ciúmes foi o mesmo que acertar um tapa em seu rosto delicado, talvez pior.

Ela não sabe lidar com coração e eu não sou bom nesse departamento também, mas eu não estou fugindo. Eu nunca larguei a mão de algo e não importa o quanto ela queira dificultar tudo para nós, eu to entrando nessa.

Eu já estou totalmente dentro desse barco fraco. Eu irei me esforçar para nos mantermos secos, mesmo que tenha que tampar todos os buracos na madeira sozinho. Eu vou. Eu não estou deixando isso passar, não estou deixando a mulher confusa escapar, não quando ela me olha com seus olhos brilhantes enquanto eu sujo minhas mãos.

Eu quero seus olhos em mim mais vezes. Eu quero sua atenção o tempo inteiro e sei que ela deseja isso também, seus verdes continuam verificando cada canto desse clube à procura dos meus. Sua cabeça com certeza roda minhas palavras antes de eu ter deixado-a para trás para então, observá-la no escuro.

Ela quer mais de mim. Ela quer que eu diga que tudo foi verdadeiro e quer que eu a segure forte, sem distância ou jogos. Mas ela não está pronta para ser verdadeira consigo mesma.

Seu corpo continua dançando, ela não bebe mais álcool. Enquanto seus seguranças idiotas, estavam observando-a engolir rápido a bebida doce, eu estava ocupado tendo uma conversa com bartender. Seu drink não possui álcool e ela está perdida demais para se dar conta disso.

Espero por mais alguns minutos, até que a mesma decida que já teve o suficiente, tanto da dança como da espera. Em seu rosto está seu bico, deixando sua boca mordível. Ela está irritada e quase solto um riso por saber que isso se deve a mim.

A loira se afasta da multidão, caminhando em direção à saída. Seus passos são firmes e determinados, me mostrando que não está bêbada. Ótimo, não terei que obrigá-la a vir comigo.

Ela se aproxima do seu carro, entrando rapidamente no mesmo e eu vou em direção a minha moto. Assim que seu carro da partida avançando em seguida, coloco meu capacete e monto em minha máquina, ligando-a e partindo na mesma direção que a traiçoeira.

Eu faço questão que ela me enxergue em seus retrovisores. Eu não deixo dúvidas que estou logo atrás de seu carro luxuoso, seguindo-a seja lá para onde ela esteja indo. Eu quero que ela me pare agora mesmo, se isso não for o que deseja. Seu carro continua o caminho, não se importando comigo. Seus seguranças ainda não apareceram para me tirarem da pista, ela quer que eu continue.

Não demoramos para chegar em frente ao grande prédio, ela para na entrada conversando com quem deve guardar a sua segurança, avançando logo depois. Eu estou pronto para o questionamento do homem quando passo por sua figura, mas a única coisa que recebo seu é um aceno de cabeça, me deixando livre para seguir.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora