Uma junção do mal

139 19 0
                                    

LISSE ROSSI

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LISSE ROSSI

O corredor cheio de idiotas me faz torcer o nariz. Esses universitários fedem a fraqueza, isso é horroroso, é quase pior que antiga casa de Kaillan.

Eu gosto dessa comparação, eles meios que são ratinhos sujos. Aproveitadores, sumindo com o dinheiro sujo do papai, fazendo a festa e se juntado um aos outros, te sufocando até você estar rodeada de pessoas porcas. Eles são bons em roubar aquilo que não os pertence para depois se vangloriarem com os restos. Patéticos.

Enquanto caminho, desviando dos seus corpos, sinto os olhares maldosos e os perversos. Eles gostam de me observar, eles querem ver o que a princesa da máfia está fazendo de ruim. Os meninos, quais eu não posso chamar de homens, me querem para provar um pouco da adrenalina. As garotas desejam me quebrar, elas não gostam que eu tenha atenção.

Eu percebo o brilho da morte em seus olhos, elas querem me rasgar, destruir o bonito para que talvez consigam um pedaço de toda a minha confiança. Bobas. Elas fingem bem, elas gostam de se parecerem frágeis e submissas. Elas são uma piada.

Como se confirmasse minhas palavras, o corpo magro se esbarra com o meu, fazendo minha bolsa cheia com minhas mercadorias acabar no chão.

— Foi mal — diz a morena com um sorriso perverso — Você deveria segurar isso com mais força — solta, olhando com desdém para a minha bolsa — Você não quer acabar indo presa, não é marginal? — as gargalhadas de suas amigas criando uma plateia, me faz perceber as coisas.

Solto uma risada maldosa. Bom, eu quero ver ela continuar, preciso saber o que a garota tem para mim.

— Você tem razão, querida — digo simples — Que tal pegá-la para mim, hum? — minha postura continua a mesma, encarando seus olhos castanhos com interesse. Eles me parecem familiares.

— Sem chances — sua voz é uma coisa forçada, difícil de se ouvir — Eu não vou encostar em suas sujeiras — continua, sendo apoiada pelas colegas — Faça isso sozinha, você está acostumada com porcarias —  não mentiu.

Ela quer ser uma vadia e esse jogo de gato e rato não é meu favorito. Ela quer deixar claro o seu poder usando a humilhação, encurralando alguém no corredor e usando as risadas de suas amigas como munição. Ela errou sua vítima desta vez.

— Você tem razão — digo sem vacilar — Eu estou acostumada a lidar com as porcarias — confirmo suas palavras — Que bom que me lembrou, eu estava me esquecendo — seus sorriso se alarga, aprovando tudo que sai da minha boca.

É isso que você faz com os armadores, você os confundem com as palavras bonitas e diz o que eles precisam ouvir. Você faz parecer que é um coelhinho indefeso e medroso, quando na verdade está apenas aumentando o tamanho da corda, assim o enforcamento fica mais bem feito e interessante.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora