Mulher traiçoeira

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KAILLAN CONNER

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KAILLAN CONNER

Mais que coisinha traiçoeira.

Seus olhos verdes são uma maldita tentação, me chamando para explorar a geleira fria, que me deixaram por um momento empedrado no meio daquele pátio idiota.

Sua beleza hipnotizante deixaria qualquer um em seus pés. Rosto angelical, nariz arrebitado, boca carnuda. Seus fios loiros são como maldito sol iluminando todo seu rosto perfeito, esquentando o que seus olhos congelam com toda força. Linda.

Ela não deveria estar ali com aqueles merdas, ela deveria estar pelo mundo, mostrando sua beleza como uma modelo e não desperdiçando-a com os imundos, eles não merecem ter algo tão lindo, tão de perto assim.

Ela não deveria estar ali sentada como se fosse dona do mundo, enquanto perde seu tempo me olhando como se eu fosse algo bom. Como se não tivesse o suficiente, como se quisesse roubar tudo de mim, como se eu fosse sua presa fácil, quando na verdade posso facilmente quebrar seu pescoço delicado.

Ela não deveria me olhar como se tivesse minha vida em suas mãos.

Eu quis mostrar o quanto não sou um dos quais ela está acostumada, eu quis assusta-la assim como faço com os outros, apenas com uma encarada. Eu quis fazê-la recuar e desviar os olhos, mas a loira contraiu seus lábios pintados de vermelho, como se tentasse não rir da minha atitude, não me entregando nada e exigindo ainda mais de mim. Eu também riria da sua atitude convencida, se não tivesse quase entregado tudo.

Suas íris tão maldosa e maliciosas, é um contraste bonito com seu rosto inocente. Essa garota não é alguém puro e sem pecados, seus verdes me mostram isso, mas eu não poderia dizer que é alguém inteiramente sujo.

Eu não gosto disso, eu não gosto de como seus olhos me desafiaram, não gosto que não se rendeu e não gosto de não saber quem ela é de verdade. As pessoas normalmente entregam isso de mão beijada através de suas íris, mas ela parece esconder entre sete chaves, eu não gosto disso. Eu não gosto de mistério e isso me faz virar para seguir meu caminho.

Prestes a dar o fora da grande nojeira chique, terminando com o pessoal inútil e a modelo interessante, esbarro em um corpo magro demais comparado ao meu. O saco em minhas mãos agora se encontra aberto no chão, deixando amostra todas as merdas escondida no mesmo.

Por pouco não deixo aquela sacola de lado, apenas para voltar a Chase e lhe dar um soco por garantir que o corredor seria seguro, para entrar e sair sem ser visto.

Desistindo do meu autocontrole, liberando um pouco do meu lado agressivo, seguro o pescoço da coisinha frágil em minha frente, prensando-a na parede, irritado por sua intromissão.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora