O pequeno mal

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KAILLAN CONNER

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KAILLAN CONNER

— Ei docinho — diz sua voz doce — Você pode me ajudar com isso? — pisco atordoado.

Não era esse o encontro que imaginava depois da nossa noite deliciosa. Não era esse olhar que achei que receberia depois da mesma dormir como um anjo em cima da minha pele. Eu não espera vê-la tão mortal como agora. Não, mas isso não significa que eu não aprove toda a maldade que Lisse libera.

Seus verdes me encaram enviando um aviso claro.
"Venha e me ajude antes que eu te coloque nessa posição também" e eu vou, feito um servo da diaba loira e maldosa.

A cada passo que dou em sua direção, mais nítido os detalhes e sua bagunça sexy. Seus fios loiros estão desajeitados como ontem, seu batom borrado como ontem e os olhos ansiosos quase iguais a ontem. Grunho irritado. Eu não preciso de mais olhares maliciosos em sua direção e definitivamente não preciso que tenham essa visão sua. Ela não deveria vir aqui e exibir o estado que deveria ser apenas eu o sortudo a ver.

Encaro as pessoas em minha volta, notando seus olhos arregalados. Eles me parecem mais assustados do que encantados com minha coisinha traiçoeira. Isso é bom, muito bom.

Observo alguns dos outros lutadores surpresos e o restante do pessoal empedrado no chão. Noah apreensivo, mordendo sua boca e mostrando a todos que está prestes a se mijar. Ao seu lado, Chase encara a loira indiferente. Ele não é bobo, sabia bem as mãos que apertava quando deixou tudo para trás. Sua sobrinha Alexis me mantém em seu radar, me olhando com uma preocupação estranha. Ela está preocupada comigo? Fala sério.

— Kaillan — chama Alexis, fazendo-me puxar uma respiração funda. Deus, agora não. — O que você está fazendo? — pergunta e seu tio segura seus braços, impedindo-a que venha até mim— Saia daí — exige — Essa mulher é maluca, você não está vendo? — pergunta com os olhos arregalados.

Quando foi que isso chegou nesse ponto?

— Merda, Alexis — murmura Chase — Da pra você calar essa maldita boca! — esbraveja por fim.

Meus olhos voltam para a loira, encontrando seus verdes focados em Chase e sua sobrinha. Eles ainda estão ansiosos, mas o sorriso ladino que a mesma libera em seguida me diz que mais ideias se passam em sua cabeça.

— Você está me fazendo esperar, Kaillan? — pergunta, voltando seu foco para mim.

Eu já estou começando a entender as coisas e como sua linda mente funciona.

Ela diz "querido" e "docinho" quando não está contente com minha atitude. Ela solta esses apelidos doces quando está pensando em mil formas de me esfolar ou exigir minha ajuda para fazer isso com outro alguém. Meu nome normalmente vem quando está irritada o suficente para que os apelidos não me sejam merecedores e o "Kai" murmurado como uma oração, vem em sua forma mais bonita. Aquela em que ela está nua debaixo do meu corpo, soltando seus gemidos lindos, enquanto me pede por mais destruição.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora