Pagar para ver

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KAILLAN CONNER

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KAILLAN CONNER

Lisse. Lisse. Lisse. Lisse.

Seu nome continua se repetindo em minha cabeça como uma maldita maldição.

Essa garota não tem um pingo de juízo em sua cabeça, vindo até um armazém de lutadores clandestinos, pronta para estourar nossos miolos.

Quando aquela porta caiu, revelando sua imagem deliciosa, vestindo sua saia curta, blusinha apertada e em cima de seus saltos, quase diminui a distância entre nós, não me importando com as duas armas em suas mãozinhas delicadas.

Eu queria vê-la novamente, não vou mentir. Mas não aqui, porra! Com toda a certeza não aqui.

Os caras podem ter se mostrado assustados com suas ameaças, mas eu sei que estavam a comendo com os olhos, eu vi o brilho malicioso passar em suas íris e isso ferveu meu sangue.

Eu a vi primeiro, eu toquei primeiro e senti seu cheiro gostoso muito antes deles sonharem com seus olhos verdes. Eles não deveriam olhá-la assim, ela não poderia estar aqui e eu definitivamente não deveria me sentir assim.

O idiota que ela deixou para trás é pior de todos. Como ela pode ter escolhido aquele infeliz para estar ao seu lado? Eu não consigo imaginar o que aquela mulher poderia ter em comum ou gostar naquele banana.

Saber que ela tem alguém não me desanima, me faz pensar em algumas formas de queimá-lo para deixá-la livre para assim, se divertir comigo. Não vou dizer que não imaginei seu corpo e que não sonhei com a loira usando sua boca esperta, enquanto eu me deliciava com seu cheiro de perto novamente. Eu fiz, fiz desde que a deixei para trás naquela universidade.

Encaro o tal de Jason, sentado do outro lado do bar, indignado por ele possuir aquela mulher. Seus olhos escuros se chocam com os meus, desviando-os em menos dos 3 segundos, bufo desacredito.

Como ela pode ter escolhido esse merda, ela o protege quando as coisas ficam feias? Isso é uma piada.

Encaro o copo que Noah insistiu em me servir mesmo com meus protestos, decidindo bebê-lo. A minha loucura está no limite, me fazendo encarar a escada em que ela partiu a cada minuto, me fazendo me segurar para não verificar se tudo está bem.

Eu a vi apenas duas vezes e não entendo a necessidade que surgiu desde que notei que pegou meu celular, mas meus olhos querem ela em minha vista.

Eu ignorei e consegui descartar a ideia de ir até universidade idiota novamente, para tentar encontrá-la. Eu tentei e consegui por uma semana, até ela aparecer como uma maldita rainha sangrenta.

O líquido transparente queima minha garganta, me lembrando do porque não sou fã de bebidas alcoólicas. Sem esperar por mais, me levanto da bancada, decidindo largar a mão do meu controle, fazendo o que deveria ter feito desde que a loira desapareceu.

Aprendendo a ser seuOnde histórias criam vida. Descubra agora