Deus & Bíblia Sem Censura

Bati um papo com o Diabo e gostei muito

Como isso aconteceu...
O Diabo chegou até mim, todo gentil e educado, tentando puxar uma conversa informal, mas como um bom religioso que sou, ignorei a sua tentativa de puxar assunto comigo.

Estávamos num apartamento e tinha uma amiga junto com a gente, ela conversava com o Diabo de boa...
Mas eu percebi que ele desejava mesmo era conversar comigo.

Até que o Diabo do nada começou a falar do dia do meu nascimento, e de como ele fez um grande malabarismo para me colocar na família que eu pertenço, dando a entender que havia algum mistério envolvendo o meu nascimento.
Ele falava com uma voz muito baixa, e isso me dava uma curiosidade insuportável.

Não resisti, e comecei a conversar com ele.
O primeiro assunto que ele falou comigo, com uma voz suave, foi:
“Você já percebeu, que essas pessoas que gostam de ser entendidas em todos os assuntos, são pessoas vazias e tristes.”

Ele estava dando a entender que pessoas intelectuais, as quais admiro muito, são pessoas vazias e tristes.
Estava me dando uma indireta, que eu fiquei metido à besta a querer intelectualizar tudo, e que também me tornei uma pessoa vazia, triste e boba mesmo, também dando a entender que eu perdi a minha essência mais poderosa, que era a minha espiritualidade.

E concluiu dizendo:
“Você não quer parecer uma pessoa religiosa ignorante, mas ficou ignorante para às coisas espirituais.”
(Nessa época eu estava frustrado com a igreja evangélica e também estava frustrado com Deus, e não orava mais).

Em outro momento da conversa, ele abriu uma garrafa de vinho para a gente beber.
Quando olhei para a garrafa, ela tinha virado outra bebida e já estava quase na metade.
Compreendi que ele já havia bebido...
Eu perguntei:
“Foi você que comprou essa bebida?”
Ele respondeu que, sim!
Então resolvi não beber mais.

Na mesma hora ele começou a me lembrar de pregações que tinha feito em igrejas, e de como eu era exibicionista pregando, fazendo macaquice para impressionar as pessoas.
A princípio eu negava, mas comecei a me lembrar:
“Caramba! É verdade!”

Porém como um bom crente, eu perguntei:
“Você já falou tudo o que queria?”
Ele fez um ar de soberba e ficou em silêncio.
Então eu disse:
“Eu te repreendo em nome de Jesus!”

Saí do lugar onde estava, que era uma sala de apartamento.
Quando fui para o outro cômodo, aquela amiga do começo, disse:
“Eu gosto de ficar aqui!”

Foi tudo que eu queria ouvir, então voltei rapidamente para a sala e comecei a puxar assunto de novo com o Diabo, fazendo perguntas pessoais, coisas que me davam muitas dúvidas...
Só que dessa vez ele ficou em silêncio e não me respondia nada.

Acordei completamente estranho, me sentindo esquisito, com a alma melancólica, mas atento ao mundo espiritual, e desejando renovar a minha aliança espiritual e comunhão com Deus.

Mas... Tenho que admitir, que bati um papo com o diabo...
E gostei muito!
E antes que alguém me diga alguma coisa sobre essa experiência...
Eu sei que Freud explica!