VI. Passeio em Paris.

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ANA JÚLIA COSTA

O sol brilha intensamente sobre Paris, iluminando as ruas e criando uma atmosfera vibrante. Após o treino de manhã, ainda sentindo a adrenalina das competições recentes, Flávia e eu decidimos explorar a cidade.

Saímos do vilarejo olímpico e caminhamos em direção ao centro de Paris, nossos passos leves e nossas conversas animadas.

- Juro que não consigo fazer nem metade das coisas que você consegue fazer!

- Ah, nem é difícil - ela diz sorrindo.

- Não é difícil? Se eu fazer eu caio no chão igual uma amoeba e não levanto mais!

- Se te conforta, eu não conseguiria ficar no gol como você fica.

- Você nem altura tem pra ficar no gol, tadinha! - falo brincando e ela me dá um tapa em meu braço. - Ai! Que tapa forte da porra, misericórdia - digo rindo e alisando o braço. Ela também ri e por um momento eu me perco no som da sua risada.

- É pra você aprender - ela diz e eu fico quieta.

Que foi? Mulher boa é mulher mandada!

- Você é tão linda - solto do nada, e ela para de andar, olhando em meus olhos e corando. - Quer dizer, sua roupa está linda.

- Obrigada.

Flávia veste uma camiseta simples e um jeans, mas seu sorriso e seu carisma com os fãs que paravam a gente para tirar fotos e falar com a gente chamavam a atenção das pessoas ao nosso redor.

Primeiro, paramos em uma pequena padaria para experimentar alguns croissants frescos. O aroma delicioso do pão assado enche o ar, e Flávia ri ao ver minha expressão de puro prazer ao dar a primeira mordida.

- Nunca pensei que um croissant pudesse ser tão bom! - eu digo, tentando não falar de boca cheia.

- Paris tem essa mágica, eu acho - ela responde, os olhos brilhando. - Tudo aqui parece mais especial.

Continuamos nossa jornada, passando pelo Rio Sena e admirando os artistas de rua que exibem suas pinturas e esculturas.

- Meu Deus do céu, que rio velho podre! Não acredito que vão por pessoas pra nadar aqui - digo ao ver a cor da água.

- Concordo com você - ela diz, fazendo uma careta ao olhar pra água.

Nossa próxima parada é a Catedral de Notre-Dame. A arquitetura gótica impressionante me deixa sem fôlego, e Flávia tira várias fotos para capturar a beleza do lugar. Aproveitamos e tiramos diversas fotos juntas.

Parecíamos até um casal!

Ai meu Deus, Ana Júlia, para de pensar besteira!

Dentro da catedral, a calma e a serenidade do ambiente nos envolvem, proporcionando um momento de reflexão e gratidão.

- Isso é incrível - murmuro, olhando para os vitrais coloridos que filtram a luz do sol.

- Sim - Flávia concorda suavemente. - É como um sonho.

Depois de Notre-Dame, caminhamos até a Torre Eiffel. Decidimos subir até o topo, e a vista panorâmica de Paris é de tirar o fôlego. A cidade se estende em todas as direções, um mar de telhados vermelhos e monumentos históricos.

- Não consigo acreditar que estamos aqui - digo, admirando a vista.

- Eu também não - Flávia responde, sua voz cheia de emoção. - Este é um momento que nunca vou esquecer. Principalmente porque estou com você.

𝐏𝐀𝐑𝐈𝐒, ᶠˡᵃᵛⁱᵃ ˢᵃʳᵃⁱᵛᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora