Elias2 meses passaram tão rápido, agora finalmente me livrei da tornozeleira. Estive evitando a Serena na cama, confesso que nunca parecia o momento certo. Ela também não me ajuda a saber se ela quer, não é como se falaremos sobre isso. Às vezes quando ela me liga em chamada de vídeo está só de toalha, converso tentando fingir que ela não é tão gostosa quanto parece. É complicado. Odeio o jeito que ela se inclina pra falar ou como morde o lábio, e odeio principalmente quando lambe os dedos comendo salgadinho.
Bato na sua porta, planejei uma coisa brega de casal. Algo que sei que ela vai adorar. Mexo na corrente no meu pescoço, nervoso. Esse negócio de romance tem tudo para estragar o relacionamento, com o tempo, as coisas boas viram história.
Abre a porta antes que eu volte a bater. Umedeço os lábios, confuso com a sua roupa. A minha camisa, ela fica bonita, mas só de calcinha não rola. Serena pula abraçando meu pescoço. Agarro sua cintura, cheirando seu cabelo úmido como se ela tivesse tomado banho a um tempo.
— Você finalmente veio! — Me aperta animada.
Entrou carregando ela. Fecha a porta com o pé. Antes que pergunte qualquer coisa, ela envolve as pernas na minha cintura e beija meu pescoço, deixa um chupão ainda por cima. Minha respiração fica pesada, não sabia que passar uma semana longe ia deixar ela com tanta saudade.
— Serena, não vai se arrumar pra sairmos? — Consigo falar com dificuldade. Seguro nas suas coxas, me contendo para não apertar a sua bunda.
Ela ganho um pouco de peso, está mais pesada, não tanto. Vou começar na academia de novo, então não me importo.
Vira o rosto para mim:
— Podemos não sair?— Por que? — Franzi a testa.
— Por vários motivos, mas principalmente porque eu quero transar! — Mexe no meu cabelo, olhando nos meus olhos.
Porra, eu queria fazer isso desde aquele dia no estúdio de tatuagem. Agarro sua bunda apertando com força. Beijo sua boca com vontade, ando enquanto tento me concentrar na sua língua. Acho o seu quarto. Enrosco os dedos na sua calcinha e rasgo o pedaço de pano preto de renda. Guardo no bolso. Ponho ela na cama, abro as suas pernas tendo uma boa visão da sua boceta. Fico de joelhos, puxo seu corpo pra perto. Seu rosto está muito carado, ela fica ainda mais bonita assim.
Apoio suas pernas nos meus ombros. Afundo o rosto entre suas pernas, seguro debaixo do seus joelhos mantendo ela assim. Olho nos seus olhos enquanto esfrego seu clitóris com a língua, chupo sua boceta. Agarra meus cabelos gemendo. Uso a língua entrando nela e saindo, lambendo e chupando. Tampa a boca tentando não gemer. Chupo com força. Levanto o rosto, sorrindo de canto.
— Você não vai gozar agora. — Me olha confusa. Coloco dois dedos dentro dela, arrancando gemidos.
( … )
Sou o namorado perfeito e nem preciso me esforçar muito, mesmo quando eu provoco ou faço algo que irrite ela, Serena continua gostando de mim, não importa o que eu faça. Observo ela na sua cozinha pequena, o apartamento é naturalmente pequeno em tons de rosa. Com plantas de plástico porque ela não tem tempo de cuidar. Na última semana ela teve uma viagem de trabalho.
Aquele short curto e aquela blusa que ela cortou em cima do umbigo estão mexendo com a minha cabeça. Serena fica bonita de qualquer jeito, ela faz um coque, quando levanta os braços consigo ver um pouco dos seus seios e a minha tatuagem entre eles. Me apoio no balcão com os braços cruzados.
Sorri pra mim:
— O que você quer comer? Acho que posso fazer um sanduíche.— Tem certeza que não quer ajuda?
— Não, fica ai paradinho! — Avisa seria.
Mexe na geladeira, pega algumas coisas. Nunca reparei em como o pescoço dela era fino. Estou me deixando levar, mas sei que não tenho nem um sentimento desnecessário. Fica corada quando percebe que estou encarando.
— Nossa, você é do tamanho da minha geladeira! — Olha de mim para a geladeira rindo.
Reviro os olhos:
— Eu sou mais alto.Ela ri tanto dessa bobagem que seus olhos lacrimejam. Ponhe as coisas na mesa para não durbar. Não entendo qual é a graça.
— Você levou a sério, era uma brincadeira… — Tenta parar de rir.
Isso não importa, gosto desse som que ela faz, de como sorrir só pra mim. Vou até ela cansado de ficar só observando de longe. Minhas mãos formigam quando não estão na sua pele. Serena sabe como me fazer desejá-la.
— Espera, — anda pra trás, me evitando. — Volta pro seu canto.
— Não quero. — Me inclino para beijá-la.
Coloca a mão na minha boca:
— Vou te colocar de castigo se não se comportar.Franzi a testa, segurando o riso. Ela só pode estar brincando comigo. Aposto que ela nem sabe como seria um castigo de verdade pra mim. Olho ela de cima a baixo, uma coisinha desse tamanho acha que pode me pôr de castigo, isso eu quero ver. Afasto sua mão.
— Só um selinho. — Minto.
Ela acredita. Puxo sua cintura com brutalidade, afundo os dedos na sua nuca e a beijo com vontade. Desço as mão para sua pernas, seguro suas coxas levantando ela, a coloco sentada na mesa e fico entre suas pernas. Afasto os lábios dos seus, sua respiração está ofegante como a minha, levanto sua blusa e sugo o bico olhando para ela.
— Ei, espera, isso não é só um selinho… — Meio tarde para perceber. Sugo fazendo barulho. Quando levo a mão entre as suas pernas ela me segura. — Para. Eu, estou dolorida ai. — Me afasto no mesmo instante. Puxa a blusa para baixo. Quando perguntei, ela não disse nada. Agora está me fazendo sentir como um idiota. Disse que estava bem. — Espera no sofá, só venha quando eu te chamar.
Obedeço. No fim, ela realmente me colocou de castigo. Me vejo como um cachorrinho seguindo suas ordens. Tem que fazer o que ela quiser, se quero conquistar o seu coração, é tudo pela minha vingança, digo para mim mesmo.
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Obscura ilusão.
RomanceSinopse: Sombrio e obsessivo, Elias cresceu em um ambiente tóxico. Logo sua fama de não falar com ninguém ganha destaque, sua imagem é de alguem que desta tudo e todo mundo. Conhecido por aparecer nas festas e humilhar quem lhe incomoda. Elias é pre...