20: Glock!

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Elias

Limpo suas bochechas passando o polegar. Ela sorri para mim, como da primeira vez que eu abri a porta para ela entrar na minha casa. Passo as costas da mão no canto esquerdo do seu queixo. Linda, minha bonequinha de porcelana.

— Não me olhe com esses olhos! — Esses olhos grandes e brilhantes, meu peito erra um batida.

— Que olhos? — Morde o lábio, com um tom malicioso.

Essa mulher é um quebra cabeça. Uma hora está chorando e na outra me fitando assim. Não consigo entender. Reparo melhor na sua roupa, e como foi muito mais difícil comprar o vestido do que achá-lo. Não queria dar esse gostinho para ela, tive que trazê-lo. E agora, é o motivo do meu ciúmes, o motivo de ficar em cima dela enquanto se arrumava.

— Bem, o que você acha de… uma rapidinha? — Desliza os dedos até a minha toalha. — Fazer com os dedos sozinha não tem graça. E atrasar um pouco não vai fazer diferença…

— As suas desculpas estão melhorando! — Elogio colocado seu cabelo atrás da orelha. — Eu pego leve com você só porque é pequena, não abuse da sorte, não vou mais te dar colher de chá. — Meu dedão desliza para dentro da sua boca. Ela passa a língua chupando. Afasta a mão me inclinado para lhe beijar.

— Quando você pegou leve comigo? — Provoca passando as unhas na minha barriga.

Abro um sorriso perverso, sem dizer uma palavra. A minha vontade é de deixar essa mulher sem andar por uma semana, e fuder ela todo dia. Beijo sua boca, puxo seu lábio inferior com os dentes.

— Você não faz ideia, bonequinha! — Sussuro entre o beijo.

Arrasto as mãos pelo decido do seu vestido abrindo a fenda, juntando o tecido na sua cintura para pegá-la no colo. Levo até a cama, solto seu corpo, ela cai no colchão abrindo a boca surpresa. Me afasto. Mexo nas gavetas e pego a minha arma, uma glock, sem trava, deixo as balas caírem no chão. Atiro pra cima conferindo se ainda tem munição. Mas nada acontece.

Me viro voltando a ela. Pisa os cílios, apoiada nos cotovelos. Me aproximo, ajoelho na sua frente. Deslizo a mão entre as suas pernas, olhando nos seus olhos o tempo inteiro. Afasto seus joelhos, puxo sua perna apoiando-a em cima do meu ombro, com calma. Sem pressa alguma. Deixo um beijo no interior da sua coxa.

— O que você vai fazer com isso? — Meu sorriso só aumenta.

Abro suas pernas colocando meu corpo entre elas, puxo ela para mais perto. Afasto sua calcinha pro lado, coloco o cano da arma na sua entrada, aperta o lençol embaixo da cama curvando as costas. Empurro entrando e saindo, ela fica molhada, fito sua boceta quando ela escorre. Acaricio seu clitores com o dedao enquanto fodo sua boceta com a minha arma.

— Espera, assim eu vou… — Gemi sôfrega apertando o lençol com mais força. Abre a boca e puxa meus cabelos de repente. Balança o quadril querendo mais.

Minha boca saliva com vontade de provar o seu gosto. Seguro sua perna em cima do meu ombro. Vou mais rápido fazendo seus peitos balançarem. Minha ereção é visível em baixo da toalha. Esqueço de tudo. Ver a minha arma tendo outra utilidade nunca me deu tanto tezao.

— Elias… — Choraminga, me chamando

— Não vou parar até você gozar algumas vezes, prometo! — Garanto.

( … )

Serena termina de passar o batom se olhando no espelho. Abraço sua cintura por trás esfregando o nariz no seu pescoço. Beijo no lugar onde tem a marca de um chupão, aperto ela contra mim. Fecho os olhos. Não sei o que faria sem ela.

— Ursinho, pode fechar o fecho do meu salto? — Giro sua cintura para mim com brutalidade, beijo sua boca em resposta. Tenta se afastar. — Calma, acabamos de… — Ando fazendo ela recuar e ficar contra a parede. — Elias! — Protesta tão vermelha que só consigo rir.

— Oi, bonequinha? — Tento levar a sério.

— O meu salto!

Concordo com a cabeça. Me ajoelho e ela engole em seco. Serena já está com o salto, só falta por o feche no lugar. Apoio seu pé na minha coxa, faço como ela pediu. Puxo o outro pé, ela se apoia em mim com medo de cair, agarrando meus cabelos.

— Ei!

— Pronto.

Antes que possa resmungar, ouço batidas na porta lá embaixo. É o Tomas, ele veio ficar com o filhote da Serena. O pior de tudo é ela chamando ele de filho. Mesmo não querendo demorar muito, só vou estudar o ambiente. Afinal de contas, seu pai não é muito diferente de mim. Ele também trabalha no mesmo ramo. Por isso é tão difícil matá-lo, não posso só aparecer de madrugada na sua casa.

Levanto, pego sua mão, entrelaço nossos dedos. Ela coloca o batom na bolsa que estou segurando, a sua bolsa. Me puxa com ela lá pra baixo sem querer acordar a bola de pelo.

Mal descemos as escadas é o Tomás está com uma ruiva. Serena me olha depois olha pra eles.

— Oi família, essa aqui é a Karen! — Procura em volta. — Cadê a criança?

— Está dormindo.

— É um cachorro! — Esclareço.

Suspira aliviado. Nunca mais deixo ela atender o celular.

— Eu sabia. Hum, Karen alarme falso, o pai da conta. Pode ir… — Tenta sussurrar para ela.

A ruiva ri sem graça. Concorda dando de ombro.

— Espera. É melhor ela ficar e te vigiar.

Serena solta minha mão de repente:
— Ele pode fazer isso sozinho!

— Posso? — Tomas sorri de canto.

— Não, não pode. Ele sempre leva a vizinha com ele para resolver as coisas. Praticamente um incapaz!

Sai na frente irritada comigo, batendo o pé. Pisco, confuso com sua mudança de humor. Vou atrás, pego a chave do seu carro no caminho. Só tinha secado os pneus, não furado. Apresso o passo.

— O que foi?

Me ignora entrando e batendo a porta. Reviro os olhos. Bagunço o cabelo frustrado. Paro perto da porta antes de abrir. Entrou no lugar do motorista.

— Não vai falar comigo? — Me inclino. Apoio a mão na sua coxa. — O que foi que eu fiz?

— Você deixou outra mulher entrar na nossa casa, e nem me perguntou se estava tudo bem! — Gesticula cada vez mais chateada.

— Não disse nada quando a sua amiga veio aqui! — Lembro.

— É diferente, a Lena é minha amiga.

— Não, não é. Por que acha que ela nunca mais apareceu na sua frente? Ela não é sua amiga. Uma amiga não tenta beijar o namorado da amiga! — Exponho. Cansado de esconder.

— Ela fez o que? — Arregala as pálpebras se virando na minha direção. — Vadia do caralho, eu vou matar ela! — Começa a xingar puta da vida. — Talarica, filha da put-

Me inclino sobre ela lhe beijando com vontade. Serena fica tão sexy quando fica assim. Aperto suas coxas. Viro a cabeça acompanhando os seus lábios, sua língua entra na minha boca. Ela me puxa pelos ombros com possessividade.

Puxa meu lábio inferior com os dentes. Nossas respirações se misturam:
— Fofa pra caralho!

Obscura ilusão.Onde histórias criam vida. Descubra agora