16: Diga pra mim.

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Elias

Dizem que não se pode ter tudo, Serena obviamente nunca pensou sobre os benefícios de ter alguma coisa. Não que eu valia alguma coisa, diria que tudo que sou é podre e detestável. Mas posso ser dela, se ela me quiser. Sinto tanta falta dos seus lábios, de como eles ficam rosados e inchados depois que eu beijo ela. Me afasta de repente, empurrando o meu peito.

— Eu… — Suas bochechas ficam vermelhas, tão fofa. Apoio os braços em cima da sua cabeça me segurando para não beijá-la. — Eu estou gorda, e feia, não quero que você me veja assim.

Pisco em choque:
O que disse?

Acho que não escutei direito. Ela acha que está gorda, e pior, feia. Agarro suas coxas segurando firme, tirando-a do chão, pressiono meu corpo contra o seu chegando a ouvir o som irregular do seu coração. Vira o rosto se recusando a olhar para mim.

— Não, não faça isso. Prometo que vou ficar bonita, algumas semanas sem comer… — Sua respiração agitada, nervosismo.

— Está se escutando? — Franzi a testa. — Serena, você não é bonita porque é magra, e por Deus, eu não deveria ter que dizer isso. — Beijo sua bochecha de forma carinhosa.

— Meu pai disse a minha e a minha irmã qu-

— Homens não sabem sobre beleza, a maioria é incapaz de reparar em qualquer mudança, porque você ouviria alguém que diz que você precisa passar fome para ser bonita? — Abre a boca sem ter o que dizer. — Disse que sabia que era bonita, onde está a garota que não precisa da opinião de ninguém?

— Você fala demais… — Me repreende, se segurando nos meus ombros. — Para alguém que não se importa e nem ao menos sente ciúmes de mim!

Ri sem humor:
— Não é que eu não sinta ciúmes, mas ninguém se livra de um corpo como eu!

Quando aqueles olhos grandes me encaram sinto que sou incapaz de viver sem seus insultos e afeto duvidoso. Tudo que desejo reside nesse olhar. Quero sufocá-la com um beijo, quero passar a noite olhando ela dormir, quero cuidar dela, mimá-la. Não sei o que fez comigo.

Levo ela até a mesa, permaneço entre as suas pernas. Afundo o rosto no seu cabelo me inclinando sobre seu corpo. Seu shampoo tem um cheiro artificial tão bom, levo a mão esquerda e enrosco os dedos nos seus cachos.

— Elias, o que está fazendo?

— Estou cansado de dormir no sofá, cansado de não poder tocar você quando eu quiser, cansado de fingir que não ligo. — Deslizo a mão pelo seu pescoço e seguro seu queixo. Afasto o rosto o bastante para poder vê-la. — Mas só com você.

Seu toque é suave quando ela encosta os dedos na minha boca, corto a distância devorando seus lábios macios. Sua língua invade a minha e ela parece saber exatamente o que quer. Afundo os dedos na sua nuca. Seus dedos apertam o tecido da minha camisa quando me puxa mais para perto. Puxo seu quadril de encontro com o meu usando o braço livre, puxo a seu vestido pra cima arrastando as mãos nas suas coxas. Esfrego a minha ereção entre suas pernas. Ela rebola e sinto sua calcinha úmida.

Afasto a boca da sua, tiro a mão do seu cabelo, e seguro sua cintura com as duas mãos. Seus olhos grandes acompanham meus movimentos. Beijo a curva entre seus seios, puxo a alça do vestido para baixo, seus gemidos baixos são o suficiente para me distrair. Ela mesma puxa o seio para fora, ponho a boca já sugando. Revira os olhos.

Puxo sua calcinha pro lado. Levo dois dedos entre suas pernas, esfrego bem a sua fenda para deixá-la molhada. Entrou sem aviso com um dedo, arranha meus braços se segurando em mim. Seus gemidos me incentivam, movo a mão arrastado e devagar. Brinco com seu mamilo com a minha língua enquanto encaro seu rosto. Vou mais rápido aos poucos, seu interior é quente, fecho os olhos imaginando me enterrar nela.

Arfa surpresa quando coloco outro dedo e entrou com força. Respiro fundo, vou com calma. Ela gosta quando sou gentil. Mas é tão difícil.

— Elias…

— Sim, bonequinha. — Minha voz sai baixa e grave.

— Não brinque comigo! — Choraminga.

Sorri de canto:
— O que você quer? Diga pra mim.

— Eu odeio quando você faz isso!

— Entendi, mas sabe o que eu quero? — Pergunto no seu ouvido, afundo mais os dedos. — Que você vire de costas e me deixe comer a sua boceta por trás. Que grite meu nome e me peça para não ser gentil.

Tiro os dedos lambuzados e chupo sobe o seu olhar de fascínio e desejo. Seu peito sobe e desce, mas a brincadeira está só começando. Tiro a camisa porque adoro quando ela arranha minhas costas. Serena desce da mesa e vira de costas me dando visão da sua bunda redonda, puxa a calcinha para baixo, e se inclina apoiando o corpo e empinando a bunda.

Abaixo a calça com cueca e tudo, agarro as laterais da sua bunda abrindo sua boceta com os polegares, coloco só a cabeça e antes que ela tenha tempo de pensar em preservativo empurro tudo de uma vez. Seu grito é seguido de um gemido escandaloso.

— Ei, idiota, e a camisinha? — Resmunga tentando não gemer enquanto entro e saio dela.

— Você toma anticoncepcional escondido, e eu não vou gozar dentro, prometo! — Aperto sua cintura fina.

Reviro os olhos gemendo junto com ela. Empina mais a bunda, o som que sua boceta faz quando eu meto é estranhamente bom. Deslizo a mão pela sua barriga e acaricio seu glitores. Me inclino e seguro seu seio direito apertando, ela contrai apertando o meu pau.

A mesa começa a ranger à medida que vou mais rápido e fundo. Vou devagar de repente para ver até onde ela aguenta. Sua respiração esta fraca, prendo o seu mamilo entre os dedos.

— O que você acha, amor? Está gostando?

— Não me chame de amor!

— Então, goze pra mim, bonequinha.

Ela aguento mais do que da primeira vez. Beijo o vão da sua coluna. Saiu só pra me enterrar de uma vez, seu corpo estremece quando ela goza no meu pau. Continuo me movendo até chegar perto, saiu gozando na sua bunda. Seu corpo relaxa.

— Boa garota, vire pra eu limpar sua boceta com a língua.

Vira o rosto me olhando por cima do ombro com as bochechas rosadas:
— Psicopata!

( … )

Observo ela cochilar em cima de mim no sofá. A TV ligada preenche o silêncio. Percebo que o problema nunca foi o lugar, já dormir em lugares piores. Mas dormir sem ela foi como dormir no chão frio sem cobertor. Arrasto minha palma sobre a sua coxa me demorando na sua bunda, invadindo seu vestido rosa com flores. Serena poderia ter mais carne para apertar se me deixasse engordá-la. Seu cabelo ainda está úmido.

Acorda de uma vez, pisca olhando ao redor, coça os olhos. Volta a deitar, sei que seus olhos estão abertos e ela só quer ficar perto de mim. Isso não deveria ser assim, eu odeio seu pai, tanto que tenho medo de por na balança, e ela faz parte daquela família. Abraço seu corpo me prendendo a única coisa que vale a pena.

— Pode voltar a me odiar só amanhã? — Peso. — Tivemos um momento…

Levanto o rosto para mim:
— Não, aquilo foi um erro, e não vai acontecer de novo.

Tenta se afastar, prendo ela no lugar. Sem esforço, meus músculos contêm ela com tanta facilidade que tenho medo de quebrá-la. Nada me tira da cabeça que ela é frágil e eu preciso protegê-la.

— 5 erros, forram 5! — Corrijo ela. Serena tenta esconder o rosto vermelho.

— Argh, me solta! — Pede ficando brava. Não consigo ver seu rosto com seu cabelo bagunçado na frente, sua voz muda um pouco me pegando de surpresa. — Me solta, por favor…

Obedeço incapaz de fazer outra coisa, Serena sai de cima de mim correndo lá pra cima. Ela finge tão bem que está tudo bem, seu sorriso fácil, me faz esquecer que ela ainda está magoada. Mas eu nunca peço desculpas pra ninguém. Cruzo os braços desacreditado. Até parece que vou pedir desculpa.

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