05 - Camilla Coppola

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Camilla Coppola

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Camilla Coppola

O desgraçado começa a me tocar e sinto o desejo de vomitar com o seu toque mais ousado dele. A raiva que sinto do meu pai apenas aumenta ao notar que ele me deixou assim tão vulnerável com um homem que ele sabe que desprezo.

— Podemos nos conhecer melhor, o que acha? Já que em algumas semanas estaremos casados! — Sua mão desce e começa a puxar o meu vestido para cima e ele toca a parte interna da minha coxa.

Com a sua invasão eu travo o meu corpo assustada o suficiente para apenas abrir os meus olhos e esperar o que ele tinha em mente. Mantenho os meus olhos fixos no homem que deixou o desejo dele por mim ficar ainda mais explicito.

Mas a lembrança de minha mãe vem a tona...

"Somos Coppola e nunca, nunca mesmo, deixamos nossa vontade ou desejo de lado. Sempre sobreponha o seu desejo e querer acima de qualquer um. Nunca se esqueça disso!"

Respiro fundo e retiro a sua mão do meu corpo, sem me importar com o que esse russo pensará ou falará com o meu pai.

— Deve estar me confundindo com alguma das putas que come em algum bordel! — Exclamo de queixo erguido.

Vejo a sua postura mudar, ir da raiva para o ar de um homem que acabou de aceitar um desafio.

— Vou adorar quebrar a sua arrogância em muitos pedaços, em tanto que será impossível ser que era... — Ele diz se aproximado de mim. — Lembre-se, sou Oleg Volkov e se quiser te fuder antes do casamento, farei isso até mesmo na mesa de jantar da casa do idiota do seu pai.

Nesse momento percebo o quanto estou completamente fudida e correndo perigo com esse desgraçado assim tão perto de mim. Mas não deixo que ele perceba o quanto estou assustada e que suas palavras me afetaram.

— No dia que me tocar dessa forma, pode ter certeza que nos encontraremos no inferno, porque o matarei... — Sorrio com coragem.

Tento me afastar para mais próximo da porta e me assusto quando ele se aproxima e me segura pelo pescoço apertando a sua mão enorme em mu pescoço fino. Mantenho a cabeça erguida, sem entrar em pânico continuo o nosso contato visual, mesmo sentindo os seus dedos apertando a minha garganta e sei que essa sua atitude deixará uma marca que estará bem feia amanhã.

Seguro com força no cinto de segurança, na tentativa de controlar o desejo de lutar contra esse homem que se forçar um pouco mais, tenho certeza que quebrará o meu pescoço. Mesmo sabendo que ele não me mataria aqui e muito menos hoje, caso ele não queira ser morto pelos pais do noivo.

— Tenha certeza que lhe ensinarei a baixar esse olhar quando estiver com você... — Ele diz e aproxima o seu rosto do meu. — Vou te fuder e se ficar muito puto com você deixarei que os homens que estão mais próximo de mim trepem com você também.

Sinto o ódio por esse russo apenas aumentando, tento livrar o meu pescoço da sua mão e sinto quando ele aperta ainda mais, fazendo com que o ar me falte e que lágrimas comecem a escorrer pelos meus olhos. Não queria demonstrar fraqueza na frente desse maldito, mas a estava Insuportável.

Penitência no AltarOnde histórias criam vida. Descubra agora