16 - Camilla Coppola

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Camilla chegando a Roma

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Camilla chegando a Roma

Camilla Coppola

Uma viagem longa como foi o retorno para Roma, faz com que meus pensamentos vagasse por todas as escolhas que fiz nos últimos dias. Mesmo meu pai errado como estava, talvez tivesse sido melhor morrer pelas mãos de Oleg durante uma tortura. Acredito que ele me matará lentamente caso ele realmente consiga colocar suas mãos em mim.

Estava cansada e finalmente consegui pegar no sono algumas horas depois que levantamos voo. Meu corpo começou a relaxar e podia literalmente sentir o cheiro de Ben perto de mim.

— A protegerei de tudo o que for necessário! — Ele diz segurando a minha mão.

Não consigo reconhecer o lugar onde estávamos, mas era um lugar bonito e acredito estarmos em alguma igreja. Benjamin estava com uma roupa diferente da sua batina preta que vi quando o conheci.

— Onde está me levando? — Pergunto quando ele puxa um livro da estante.

E como em alguns filmes que já assisti, vejo a estante trepidar. Olho para o Bispo confusa e ele se aproxima para beijar os meus lábios.

— Estava com saudades! — Ele diz antes de tocar em meus lábios.

Suspiro e fecho os olhos antes de erguer as mãos e as depositar em seus ombros. Sinto quando ele força a passagem de sua língua em minha boca e começo a relaxar ao me entregar ao Bispo que fiz pecar. Sorrio ao sentir o seu corpo me imprensando contra a estante de livros.

— Preciso sentir você, minha diabinha... — Ele murmura quando se afasta para recuperar o fôlego.

Seguro com força em sua batina e o mantenho ali preso a mim, não o queria longe do meu corpo. Quando ele encosta nossas testas e o vejo me fitar como se estivesse decorando o meu rosto.

— Vou levá-la em um lugar que não seremos interrompidos e poderei venerar o seu corpo nu! — Ele diz e sinto a sua mão apertando o meu seio por cima do tecido da minha blusa.

Sorrio ao sentir o tesão aumentando entre as minhas pernas. Não consigo compreender como esse homem do sacerdócio consegue fazer com que o meu corpo reaja de formas que nunca havia experimentado antes.

Sinto os seus lábios beijando o meu pescoço e a sua mão escorregando por minhas costelas e parando para apertar a minha cintura.

— Quero fazer amor com você! — Ele diz e sorrio.

— Então me leve para onde pode concretizar os seus planos... — Solto um gemido de prazer ao sentir a pressão de seus dedos contra o meu corpo.

— Então pare de gemer ou vou te foder aqui mesmo e ficarei muito irritado se outro homem ver o seu corpo! — Ele diz e começo a rir.

Franzo as sobrancelhas na tentativa de repreender a sua fala, o que me surpreende.

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