14 - Benjamim Scott

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Eita que Ben Ben precisou de ajuda para sair do NightClub, boate da família Carter

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Eita que Ben Ben precisou de ajuda para sair do NightClub, boate da família Carter.

Benjamim Scott

O barman se aproxima e nos serve outra dose e entrega um novo copo para meu tio que ainda estava com os olhos fixos em mim, não sabia como iniciar essa conversa com ele, como contar que levei a filha de um dos mafiosos que estava na festa para cama.

— Me diz que isso é apenas atração e que você não levou essa menina para a cama! — A voz dele estava baixa.

Mas podia notar a sua preocupação, sei bem o quanto é ariscado para uma filha da máfia perder a sua virgindade quando está de compromisso com outro homem. E pelo que Camilla disse acredito que o homem que está com o seu nome atrelado a ela é um russo, o pior de todos.

— Queria muito poder confirmar isso, mas sou homem o suficiente para dizer que a tomei para mim, e que a desejo... — Digo, mesmo lembrando que ainda tenho uma missão.

— Com a morte de Antony acredito que você seja o próximo a assumir a Sanctus Justitia? — Meu tio pergunta e suspiro.

A Santa Justiça, traduzindo o nome do latim é uma organização secreta que existe há séculos na igreja, antigamente eles caçavam bruxas, magos e seres mágicos, sendo que esse último, eu nunca vi...

Antony sempre esteve presente durante o período em que estava sendo preparando para ingressar no seminário. A cada nova etapa que ia aprendendo na vida dentro do sacerdócio descobria os grandes segredos que a igreja escondia e uma dela é existência de um mundo mágico que a igreja foi muito eficiente para praticamente exterminá-los.

— Tenho certeza que sim, só saberei depois que for para o Vaticano! — Afirmo e viro o conteúdo do copo novamente.

— Vai com calma que você não é acostumado a beber... — Meu tio diz.

— Preciso para diminuir a dor que estou sentindo! — Falo e ergo o olhar para onde eles estavam ainda pouco.

— Quem é a garota? — Ele pergunta.

Suspiro sentindo raiva olhando para o homem de costas que estava no camarote, algo dentro de mim dizia que ele era o tal homem que a Camilla disse que a mataria. Algo que não permitirei.

— Camilla Coppola! — Digo olhando para o meu tio e virando mais uma vez o copo de uísque.

— Agora chega... — Ele reclama e tira o copo da minha mão. — Não vou pecar pagando para um padre ficar bêbado.

— Não sou um padre... — Fico ofendido. — Sou um Bis-po!

— Por favor, traga uma garrafa de água... — Sebastian pede para o barman que sorri e me entrega uma garrafinha. — O Bispo já está bêbado demais!

O ouço e noto quando meu tio começa a me ajudar a levantar do banco e depois dos três copos de uísque, sinto o meu corpo pesando e com a escuridão da boate fico receoso de acabar tropeçando. Começo a andar mais rápido sentindo uma ânsia me dominando.

Penitência no AltarOnde histórias criam vida. Descubra agora