13 - Benjamin Scott

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Sebastian Scott e nosso Ben Ben, conversando no bar!

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Sebastian Scott e nosso Ben Ben, conversando no bar!

Benjamin Scott

Ainda com os olhos na mão daquele desavisado em meu corpo, dou um passo a frente empurrando ele contra a parede. Posso não ter passado por todo o treinamento que um garoto na máfia deveria passar. Muito menos ter a minha inicialização. Mas tenho força o suficiente para derrubar esse homem a minha frente.

Porém, sei me impor e não será um soldado de patente bem baixa que me impedirá de conseguir subir até esse camarote e ter a conversa que preciso para proteger a minha diabinha.

— Se ficar na minha frente, eu mesmo irei puni-lo apenas por estar me tocando! — Digo sentindo uma raiva nascendo dentro de mim.

Algo que me surpreende, uma vez que sou doutrinado pela igreja desde os meus nove anos, ou seja, por trinta anos vivo recebendo ensinamentos cristãos de amor ao próximo e controlar o desejo de fazer o mal.

Esse sentimento de raiva é algo que está começando a me incomodar e tenho a sensação que tudo começou no momento que aquela diabinha entrou em meu gabinete, ela despertou dentro de mim um lado do meu "Eu Mafioso" que tentaram apagar para manter a minha segurança.

— Sinto muito, mas não conheço você e não subi... — Antes que ele fechasse a boca o acerto com um soco em seu rosto.

O impacto foi tão forte que o idiota caiu de costas na escada. Reviro os olhos para o homem fraco que deve ser um dos soldados do meu tio.

Continuo subindo a escada e passo por cima do corpo do infeliz, nego com a cabeça pensando em como esse idiota pode estar servindo de soldado para um membro da minha família...

No topo da escada vejo que não apenas o meu tio estava ali, vários dos convidados do casamento estavam ali bebendo e com muitas mulheres semi-nuas dançando em um pequeno tablado no meio do grande sofá onde eles estavam sentados, não fico olhando para toda a movimentação.

Foco o meu olhar em meu tio e começo a caminhar em sua direção, então ouço um click próximo ao meu ouvido.

Paro de andar e viro a cabeça lentamente para saber quem era o desavisado que também tentou me impedir de seguir até o meu destino.

Quando olho para o mesmo idiota que agora estava com o nariz desfigurado e com sangue brotando por suas narinas, sorrio para a persistência do infeliz.

— Tiro o chapéu por sua persistência, mas vou te jogar aos lobos para diversão se não baixar essa pistola! — Digo massageando meus dedos que coçam para não bater nele outra vez.

— Victor, abaixe a sua arma! — Ouço uma voz dando o comando.

Como um soldado obediente ele retira a arma da altura da minha cabeça e se põe ao meu lado olhando para frente. Respiro fundo para controlar esse sentimento que vem me consumindo desde antes de celebrar o casamento.

Penitência no AltarOnde histórias criam vida. Descubra agora