Desculpas e apoio

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Oieee, autora anda atrasando por conta do rpg que eu faço com meus amigos enfim boa leitura espero que gostem



S/n On

Eu estava no intervalo, pensando... me culpando... e tentando assimilar as coisas, até que escutei uma voz masculina atrás de mim. Levantei os olhos para encontrar quem falava comigo e vi Keigo com um sorriso tímido e preocupado no rosto, segurando um casaco vermelho-vinho em minha direção.

— Pensei que talvez você precisasse disso — ele disse, forçando um sorriso enquanto eu pegava a peça de roupa. — Vai ficar doente se não se agasalhar.

— Obrigada, Keigo — murmurei, tentando demonstrar algum ânimo enquanto colocava a blusa.

Keigo sentou-se ao meu lado, mantendo um silêncio desconfortável. Ele era sempre tão falante e brincalhão, mas parecia entender que, naquele momento, eu não estava com disposição para uma de suas conversas habituais.

— Se precisar de qualquer coisa... — Keigo começou a dizer, hesitando em completar a frase.

(Finge que é a s/n👍)

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(Finge que é a s/n👍)

Antes que ele continuasse, meu corpo foi para frente e eu o abracei com força, afundando minha cabeça em seu ombro. Ele parecia surpreso, mas retribuiu o abraço na mesma intensidade. Ele entendeu que eu não queria falar e respeitou isso, não fez perguntas.

Era bom ter alguém para abraçar quando se está mal. Eu não poderia explicar o pior para ele, mesmo se eu quisesse... O que ele pensaria? Que a melhor amiga dele é um monstro fora de controle? Esses pensamentos doíam, mas, por enquanto, eu tinha Keigo, que sempre era meu ombro amigo quando tudo estava dando errado. Eu sempre chegava e o abraçava em silêncio, e ele logo entendia. Ele não questionava e só iria embora quando eu pedisse. Ele era realmente um ótimo amigo... Não quero perdê-lo por ser um monstro...

Dou um longo suspiro e me afasto do moreno.

— Eu sei — respondi com um leve aceno, colocando o casaco. — Obrigada, de verdade.

Keigo assentiu e, depois de alguns momentos, levantou-se, dando-me um leve toque no ombro antes de sair, me deixando sozinha novamente com meus pensamentos.

Era estranho e frustrante, mas... Eu sabia que tinha que dar um jeito de controlar aquela coisa...

Mais tarde, enquanto eu me preparava para ir embora, encontrei Ichigo me esperando na entrada. Ele olhou para mim, o semblante sério, como se estivesse ansioso para falar sobre algo.

— Pronta para ir? — ele perguntou, e eu apenas assenti.

Nós dois caminhamos lado a lado pelas ruas de Karakura, o silêncio entre nós preenchido pela frieza do vento. Era o tipo de silêncio que nunca fui muito fã. O silêncio externo fazia minha mente barulhenta operar, mas principalmente naquele momento eu sentia a necessidade de falar.

Um amor inesperado [toshiro +leitora]Onde histórias criam vida. Descubra agora