11. À bordo

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— Viu, eu disse que ele não era nem um pouco inocente! — Aponta, como se fosse óbvio e eu fosse uma maldita criança

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— Viu, eu disse que ele não era nem um pouco inocente! — Aponta, como se fosse óbvio e eu fosse uma maldita criança. Reviro os olhos.

— Disso eu já sabia. — Contraponho, também óbvia.

— Mas não queria acreditar que ele é dono daquele inferninho. — Acusa.

— Não era isso! Eu só não queria tirar quaisquer conclusões precipitadas, Isabella. — Defendo-me. — Você até mesmo o acusou de ninfomaníaco.

Rimos, dividindo olhares cúmplices.

— Mas, fala que você também não tinha como parte das opções? E, não tente negar! — Diz, apontando o dedo em minha direção.

— Ok, ok. Talvez eu tivesse. — Assumo, suspirando, enquanto nos preparamos para deitar em minha cama.

Sábado, e folga para ambas nós duas. Parece como um dia todo envolto a sono e muita preguiça, depois de uma noitada que há tempos eu não vivia.

— Mas... você acredita realmente que ele seja o dono? — Questiono, realmente ainda mantendo muitas dúvidas em meio há tão poucas e vagas informações conjecturadas. Confusa, intrigada.

Franzindo o cenho em minha direção, Isabella acomoda-se ao meu lado na cama, olhando-me, como se eu fosse uma maluca em surto.

— E ainda te resta dúvidas?!

— Muitas!

— O cara saiu de um escritório, Amy. Parece muito óbvio para mim!

— Isso não quer dizer nada. — Rebato, indiferente.

— Então, qual a sua lógica? Hum? — Questiona, parecendo realmente não encontrar um pingo de lógica ou coerência em minhas palavras.

— Bells, ele pode ser apenas um investidor? Ou pode ser filho do dono, e o mesmo deixou sob seu comando por um tempo? Ou, sei lá... há muitas teorias e possibilidades. — Exaspero, tentando encontrar lógica em minhas próprias palavras.

— E mesmo que fosse? Tudo isso, não dá no mesmo, sua maldita anta?! — Aponta, e eu suspiro resignada, frustrada.

— Ok. Acho que precisamos de algumas boas horas de sono e, depois pensamos sobre isso. Na verdade, acho melhor nem pensarmos mais. — Digo, fechando meus olhos. — Só quero que Bieber evapore.

E é a ultima coisa que murmuro em desejo, antes de cair no sono.

[...]

— Merda, eu bebi tão pouco e mesmo assim minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento. — Murmuro, bebendo da água, enquanto engulo o comprimido para dor.

— Também, há quanto tempo você não bebia?!

A loira sentada a minha frente, comendo de  waffles preparados por ela mesma para nós duas, parece sem vestígio algum de ressaca enquanto parece uma morta de fome, ao engolir a comida de forma desesperada.

El InfiernoOnde histórias criam vida. Descubra agora