Tudo começou através de uma pequena espiada pela janela. América Gwen não entende o porquê dessa forte atração. Não entende o porquê de se sentir tão atraída como um maldito imã pelo loiro charmoso de ar misterioso, o qual, diariamente e, pontualmen...
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Após nosso retorno de Los Angeles, confesso que, talvez, tenha agido por um impulso maior e me afastado de Bieber, de certa forma.
Nosso contato, desde então, têm sido apenas e estritamente profissional.
Temos feito a linha patrão e funcionária até que bem.
Pensei que as coisas ficariam mais estranhas, no entanto, Bieber parece focado demais em algo em específico, que pouco parece se importar sobre o sexo em si, ou qualquer coisa que tenhamos criado até aqui.
Tenho o observado de longe. Mesmo que, às vezes, ele ainda insista em me levar até em casa, com a desculpa de que: "é caminho". Sim, ele é tão descarado e cara de pau, quanto sempre. E, talvez, eu até goste disso.
E, não. Não há nada de sentimental sobre isso. Não é como se algumas trepadas com ele, me fizessem me abalar. Meu propósito aqui é outro.
Não preciso me manter à mercê de homens que, em suas arrogâncias, nos vêem submissas a si.
Luke já foi um desses.
E mesmo que com Michael tenha sido diferente, ainda assim, ele é homem. Mantive minhas defesas erguidas contra si também, e, apesar de meu recente ex ter sido o mais próximo de incrível que fosse, ainda assim, sempre me pareceu haver algo nas entrelinhas.
Talvez o surgimento de Bieber, não tenha sido por um acaso. E meu término com Mike, tenha tido algum propósito que fosse.
E, por mais curioso que pareça, Mike tem me contatado nos últimos dias. Especialmente, após me ver descendo do SUV preto que me deixa à porta de meu muquifo quase todos dos dias. Isto, claro, quando eu apenas quero um pouco de distância do loiro arrogante, que faz de tudo para me tirar do sério - como de costume.
O sexo é escasso, mas as provocações são frequentes e rotineiras.
Parecemos nos alimentarmos de provocações e, em consequência, a tensão parece cada vez maior.
- Oi, Mike. - Murmuro, com o loiro ao meu lado, claramente fingindo desinteresse, e não prestar atenção em minha conversa ao telefone. Quero rir. No entanto, me contenho, ouvindo atentamente a voz grossa que ressoa em meu ouvido.
- Oi, Amy. Hum... é, eu queria saber, se você não quer sair pra tomar algo mais tarde? Sei lá, um milk-shake, talvez? - Murmura. - Sei o quanto você repele bebidas alcoólicas. - Dá uma risadinha descontraída, e eu o acompanho.
Mas, no entanto, minha risada é mais por ironia, já, que, relembro-me de, não há muitos dias, estar bêbada em um pub com o loiro ao meu lado e seus amigos esquisitos.
- Olha, Mike, sinto muito... mas, eu tenho aula. - Retorço os lábios, realmente não muito interessada em seu convite.
