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- Querida, como você está linda! - A mulher, agora, um tanto desconhecida por mim, em pé; parada à minha frente, me olha em um aparente misto de emoções.
No entanto, penso ser incapaz de identificar cada uma delas, quando, agora; parecemos apenas duas estranhas. A sensação é estranha. Estar parada à frente de Yolanda, após tantos anos, é como um misto de sensações distintas e estranhas. E assim como vejo a ela, um mix de emoções transcorrerem ao fundo de seus olhos. Contudo, o que mais parece se sobressair sobre mim, é raiva. Raiva pela mulher à minha frente, sequer ter tido a decência de se despedir antes de partir, me deixando para trás. Raiva, por todos esses anos de um silêncio abundante de sua parte. E, acima de tudo, raiva de mim mesma, por estar aqui agora, me submetendo à tais níveis de emoções distintas.
Talvez, soando um pouco exagerado, mas é como eu me sinto.
Parecendo perceber meu claro e visível desconforto perante a tudo e a sua presença, a mulher à minha frente, indica uma das cadeiras à mesa, para que eu me sente. E, ainda hesitante, logo, me acomodo.
Me sentando a sua frente, deixo minha bolsa sobre uma das cadeiras disponíveis enquanto assisto-a a fazer o mesmo, logo se sentando.
- Eu... não sei por onde começar. - A jovial mulher à minha frente, se pronuncia, após um breve momento, de um silêncio quase que palpável entre nós.
Observo-a, pela primeira vez, desde que cheguei, com atenção.
Yolanda parece bem. Muito bem. Digo, visivelmente falando; sua fisionomia. A mulher parece tão jovial, como se não estivesse com quarenta e cinco anos. A negra de pele brilhosa e cabelos tão brilhosos quanto, parece cada vez mais jovial, a medida que os anos passam. Yolanda sempre foi uma mulher bonita e vaidosa, sempre apreciou o autocuidado consigo mesma e sempre me inspirou muito sobre isso - não posso negar. E a escolha de look da mesma, parece reluzir e realçar ainda mais sua beleza.
A mais velha sempre teve um mix de nuances e repleta por notoriedade. Confesso que, sempre a admirei por isso, e, silenciosamente, sempre almejei ter esse lado dela.
- Pelo começo seria o indicado. - Resmungo, sem muitas expressões, ao golear da taça com água sobre a mesa.
- Sempre tão certeira em suas respostas, quanto seu pai.
E a mulher à minha frente, parece por um breve momento, vaguear em sua mente em lembranças, sorrindo de fininho.
- E você deveria tentar o mesmo, ao me dar respostas.
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El Infierno
FanficTudo começou através de uma pequena espiada pela janela. América Gwen não entende o porquê dessa forte atração. Não entende o porquê de se sentir tão atraída como um maldito imã pelo loiro charmoso de ar misterioso, o qual, diariamente e, pontualmen...