13. Ponto Cego

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Santo Deus! A casa é enorme

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Santo Deus! A casa é enorme. Um maldito palácio, eu diria.

Bieber deve ter uma fortuna por isso. Só assim, explicaria tamanha luxúria aos olhos, em cada passo de cada cômodo desta enorme casa. Uma enorme e gritante mansão de vários e extensos cômodos, trabalhados por um minimalismo clássico e elegância surpreendente. Especialmente, vindas de um homem.

Observo cada mínimo detalhe, em busca de quaisquer sinais que revelem às origens do homem que, provavelmente, se encontra no momento, em um dos enormes cômodos desta casa envolto de trabalho. Provavelmente, em seu escritório.

Curiosa, aproveito sua ausência ao meu redor, inspecionando tudo aquilo a me chamar a atenção em meio a minha familiarização com o ambiente; até então, desconhecido. Procuro por coisas suspeitas.

Após perder-me várias vezes em meio aos extensos corredores e enormes cômodos desta gigantesca mansão, encontro-me na sala principal. Onde, observo de perto a estante acoplada a parede, repleta não só por livros, mas, os únicos dois porta-retratos ali presentes, chamam minha atenção.

O primeiro, é Justin Bieber com um grupo de quatro homens. Todos muito bem vestidos formalmente. E todos muito bonitos. Especialmente, o loiro de cabelos raspados e semblante sério na foto; Bieber. Ele parece sempre fechado.

Já a segunda foto, é o loiro ao lado de uma pequena mulher morena de olhos azuis e um casal de senhores de meia idade, todos sorrindo abertamente para a foto, com exceção do loiro, claro. O quão difícil para ele, é, ao menos dar um mínimo sorrisinho forçado que seja, em certas ocasiões?

Mas, quem seriam em ambas as fotos? Sua família?

E, porque todos os caras parecem tão sérios na primeira foto? Todos eles são assim? Semblante fechado e parecendo manter segredos?

Ok. Quanto mais eu procuro sobre o loiro, mais intrigada e perdida eu me encontro.

— Ah! Aí está você.

Sobressalto, ao irromper da voz rouca repentina, quase deixando o porta-retrato em minhas mãos cair, espatifando-se ao chão.

— Merda, você sempre me assustando! — Brado, voltando o porta-retrato ao seu lugar de origem, antes de voltar meu olhar ao loiro sério, de cenho franzido, enquanto nota o que eu fazia anteriormente a sua chegada.

Será que eu me encrenquei? São apenas fotos. O que há demais nisso? Penso.

— Ou você quem está sempre metida aonde não deve. Por isso, sempre se assusta. — Acusa, e eu o olho, agora, sentindo-me ultrajada.

— Claro que não! Desde quando dar uma olhada ao redor, me familiarizando, é algum tipo de crime? — Lhe olho, inquisitiva. — Em momento algum, você disse que algo era proibido ou restrito. — Dou de ombros, pouco me importando em parecer invasiva, quando o mesmo nunca sequer disse, que havia alguma restrição ou regras que fossem.

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