19. Ultimato

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A vadia sempre soube.

Uma ótima atriz, eu diria. Maldita cachorra manipuladora. Suspiro um riso, desacreditado.

- Ela sabe, Chaz. Já pode abortar a parte do plano que envolve a amiga dela.

- E eu aqui jurando e torcendo, para que ela te tocasse fogo. - Zomba, e eu o olho ameaçador, sem espaço para brincadeiras. - E como ela descobriu? - Questiona, agora, sério.

- A vadia é da CIA. - Brado, realmente pouco camuflando toda a minha raiva, expelindo-a, em partes, ao socar a mesa em um ato brusco repentino, causando um sobressalto no moreno, a poucos passo à minha frente.

Meu escritório parece um vendaval de papéis espalhados, e, Chaz apareceu em meio a todo o caos.

Fazem horas desde que a morena me deu um ultimato. Sim, a filha da puta é uma tremenda de uma abusada. Mas, de qualquer forma, o caso é nosso. Então, sou eu quem decido como a banda toca ao fim das contas.

- Porra! Esses caralho de novo. - O moreno, bufa, parecendo agora, tão enraivecido quanto eu. - Eles nem podem se meter.

- Em partes, podem sim. Eles são de exteriores. - Resmungo, contrariado.

- Arthuro...

- Sim. - Bufo.

- O velho deu trabalho vivo e, agora, morto.

- Ele ajudou de qualquer forma.

- E morreu por isso. - Dou de ombros.

- Ósseos do ofício.

- Como vai ser? - Pergunta.

- Vou contatar Pascoal, e, amanhã de manhã, quando Paul chegar a cidade, reunião com a equipe. - Dito, e ele assente. - Avise à Nolan e Ryan. De qualquer forma, os dois devem se manter atentos.

Chaz assente, enquanto se levanta.

- 'Tô achando que gamei naquela loirinha maluca. - Sorri, malicioso, e eu franzo o cenho mediante as suas palavras. - Agora eu entendo porque você gamou na gostosa da Gwen. A loirinha é mais ou menos o mesmo estilo, mas uma versão mais doidinha. - Ri, nasalar.

- Pare de falar merda e suma da minha cara. - Bufo, retirando a tampa de minha garrafa de whisky, e derramando uma dose sobre um dos copos.

- Cara, admita que você gamou na moreninha, vai. - O mais alto zomba, me fazendo pegar uma das últimas coisas intactas sobre a minha mesa - sendo o cinzeiro -, o jogando em sua direção. - Porra, filho da puta! Quase que me acerta.

- Esse era o propósito. - Dou de ombros, goleando da bebida quente. - Agora, suma da minha cara. E, vê se não se atrasa amanhã de manhã, por causa de rabo-de-saia. - Reviro os olhos.






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