13' Desafios e piscina

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                    #STILLINTOYOU

— Jeon Somi? Consigo me lembrar dela.

— Ela mesmo.

— Não gosto nem um pouco dela. Não te quero junto dela.

Diz em forma de pedido mas soou mais como uma ordem.

— Não é como se eu fosse me juntar a minha ex namorada.

— Não iria conseguir me conter em relação à ela se isso acontecesse.— diz se aproximando do meu corpo

— É mesmo? E oque você iria fazer? — pergunto sugestiva

Em algum momento, nós nos aproximamos mais fisicamente, e minhas pernas estáo mais uma vez enfiadas entre as dela. como se uma vibração circulasse em todas as partes onde nos tocamos.

Os olhos da japonesa estão pesados nos meus, as pupilas quase se misturando às íris, como um poço escuro e fundo.

O calor entre minhas coxas aumenta, e eu cruzo e descruzo as pernas. Momo abaixa os olhos para acompanhá-las

Naquele momento, não consigo lê-la mais do que um por cento.

Poderia me inclinar na direção dela.

Poderia deixar meus joelhos deslizarem mais, até o meio das pernas dela, ou tocar  seu braço, ou erguer o queixo, e, em qualquer um desses cenários hipotéticos, terminaríamos nos beijando.

Talvez eu não goste tanto assim de Momo, mas uma parte minha nada insignificante está louca para sentir a sensação daqueles lábios, saber como seria ser tocada em outros lugares pela mão dela que está agora no meu pulso.

Neste exato momento, começa a chover terrivelmente. Eu me desvencilho dos braços de Momo, que estava por cima do meu, e me levanto.

— Tenho que ir.

— Posso te pedir um táxi? — pergunta Momo, a voz baixa e séria. As chances de conseguirmos um táxi a esta hora, nesta cidade, não são grandes. — Estou sem o meu carro por hoje.

— Acho que vou andando.

— Está chovendo lá fora. Não acho uma boa ideia.

— Não vou derreter.— Bom pelo o menos eu acho que não.

— Não vou me perdoar por te deixar ir nessa chuva e acabar morrendo de alguma gripe. — diz fingindo estar séria

— As pessoas não morrem de gripe Momo.

— Isso é oque você pensa.

Dou uma risadinha

Ficamos alguns minutos apenas curtindo a companhia uma da outra antes de Momo se pronunciar:

— Temos uma piscina coberta. Quer entrar? — diz enquanto estende a mão para me fazer levantar

— Eu tenho pavor de piscinas não esqueça desse detalhe.

— Você não estará sozinha.

Acho que posso suportar o meu medo por hoje.

[...]

A casa de Momo é como estar dentro de um labirinto.

Há diversos cômodos, dos mais comuns ao mais estranhos. A piscina interna consegue ser ainda maior do que a externa mas a diferença que essa é mais rasa acabando que eu consiga ficar em pé sem esforço algum. E com esse detalhe consigo diminuir um pouco o meu medo de acabar morrendo afogada.

— Você sabe que se quiser pode tomar banho nua, né?

Diz assim que coloco meus pés na água.

— Esse é o seu desejo? Me ver nua?

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