🚩𝐄𝐬𝐭𝐚 𝐨𝐛𝐫𝐚 é 𝐮𝐦 𝐝𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 🚩
Após anos de confinamento injusto por um crime que não cometeu, Javier Torres emerge da escuridão da prisão com uma alma dilacerada e um coração endurecido. Libertado pelo único herdeiro restante...
“Mais brilhante que o Sol Esse sou eu Monstro, mesmo que você me chame, assim Eu não me importo.”
— Chacone; Enhypen
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Havia vinte nomes na lista, e todos eles se encontravam agora em uma reunião de negócios de alta importância, realizada no luxuoso Hotel Grand Regency. O hotel, conhecido por seu serviço impecável e segurança reforçada, era o local escolhido para este encontro decisivo, onde os líderes e magnatas da cidade discutiriam estratégias e alianças que moldariam o futuro de Los Angeles.
Cada um dos vinte presentes desempenhava um papel vital em seus respectivos setores, e suas decisões naquela reunião tinham o poder de influenciar significativamente o panorama econômico e político da cidade. O ambiente estava carregado de uma tensão quase palpável, como se a própria estrutura do poder estivesse à beira de uma transformação radical. Eu observava tudo com um interesse calculado, sabendo que a operação que eu estava prestes a executar poderia desencadear uma série de eventos que alterariam para sempre o equilíbrio de forças na cidade.
Era até engraçado como as situações podem ser imprevisíveis. Nada é cem por cento seguro, e isso, de certa forma, era empolgante. Talvez Alejandro tivesse razão ao afirmar que eu estava no meu limite. Estar aqui, agora, fazia-me entender o porquê. Eu estava sedento, lutando para não me lançar em ataques a qualquer um que cruzasse meu caminho. Mas com uma missão dessas à vista, era provável que eu tivesse uma noite melhor do que todas as anteriores desde que voltei para casa. Se Alejandro estivesse aqui, ele enlouqueceria com o luxo que o hotel exalava em cada detalhe.
— Quem é você?
Uma garota, aparentemente exausta, interrompeu meus pensamentos. Ela carregava um carrinho cheio de comidas e bebidas, e seu aspecto cansado fez com que eu sorrisse. Outro garçom, o primeiro que eu vi, tinha desmaiado e eu aproveitei para roubar seu crachá.
— Sou Guelbeet, designado para servir na sala vinte — disse, apontando para o crachá com um sorriso.
A garota olhou para mim com uma mistura de confusão e alívio.
— Ah, você é novo? — perguntou ela, ajustando o carrinho enquanto me lançava um olhar curioso. — Eu estava me perguntando quem mais viria para ajudar.
Assenti, tentando manter a expressão mais neutra possível.
— Isso mesmo. A sala vinte, certo? — disse, pegando o carrinho da mão dela e começando a empurrá-lo. — Pode deixar que eu cuido disso.
Ela pareceu relaxar um pouco, agradecendo com um aceno de cabeça antes de se afastar.
Enquanto empurrava o carrinho pelo corredor luxuoso, meus pensamentos continuavam a girar em torno da missão. Cada passo que dava parecia aproximar-me mais do objetivo, e a sensação de poder controlava cada vez mais minha mente. O hotel era um labirinto de opulência e riqueza, e eu sentia que estava no lugar certo para dar início ao que se prometia ser uma noite memorável.
