𝟶𝟶𝟼 ─ talvez um recomeço

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꒰ 🥀 ꒱ capítulo seis:
── talvez um recomeço.

꒰ঌ 🗡️ ໒꒱ hannah grimes:


PERMANECI PARADA AO LADO do meu pai enquanto observava a forte iluminação branca que vinha da porta recém aberta. Minhas únicas sensações eram surpresa e alívio porque iríamos ter um local seguro para podermos ficar e dormir tranquilos, não iríamos precisar nos preocupar com os mortos.

Com cautela e passos lentos, adentramos no CCD. Eu tirei o meu revólver do cós da calça e fiquei atenta, procurando por qualquer cientista, médico ou pessoa que trabalhasse no local.

── Olá? ── Meu pai, com sua arma em punho, começou a chamar por alguém, mas ninguém respondeu. ── Olá? 

── Vigiem as portas e os zumbis. ── Dale ordenou para nós.

Junto dos outros, fiquei observando tudo em volta. Aquele local era gigante. ── Olá. 

Um homem surgiu na nossa frente, fazendo a gente apontar as nossas armas. Assim como nós, aquele cara também tinha uma arma, e apontou de volta para nós. 

── Tem alguém infectado? ── Ele perguntou.

── Um do nosso grupo estava. ── Meu pai respondeu, enquanto eu segurava firmemente a minha pistola. ── Ele não sobreviveu. 

Aquele homem começou a se aproximar devagar. ── Por que estão aqui? O que querem?

── Uma chance. ── Meu pai foi direto. 

── É pedir muito nesses dias. ── O homem exprimiu, olhando para todos nós.

── Eu sei.

O loiro se aproximou mais de nós, ficou um tempo em silêncio mas logo falou: ── Todos terão que fazer exame de sangue. É o preço da admissão. 

── Podemos fazer isso. ── O ex-xerife concordou.

Finalmente aquele homem abaixou aquela arma. ── Se quiserem trazer alguma coisa, tragam agora. Quando aquela porta fechar, não vai mais abrir.

Fui rapidamente junto aos outros até o carro do meu pai pegar a minha mochila. Com a pressa, coloquei a alça em só um e joguei o peso para trás, correndo em seguida para dentro do CCD.

Aquele cientista nos guiou até um elevador e clicou em um andar. O elevador era pequeno, mas todos se espremeram e cabemos todos. 

── Rick Grimes. ── Meu pai se apresentou, quebrando o silêncio.

── Dr. Edwin Jenner. ── O homem se apresentou de volta, olhando para meu pai. 

Fiquei parada ao lado de Daryl, ouvindo a voz do mesmo: ── Os médicos sempre andam armados por aqui?

Jenner olhou para trás em direção a ele. ── Muitas armas sobraram. Já me familiarizei com elas. ── Olhou para cada um de nós. ── Mas vocês parecem inofensivos. Exceto você. ── Brincou com meu irmão. ── Vou ter que ficar de olho em você.

Carl deu uma pequena risada com a brincadeira do homem. Segundo depois a porta se abriu no andar. Saímos todos e começamos a andar por um extenso corredor, com várias salas. Estávamos seguindo Edwin até sabe-se lá onde.

── Estamos no subsolo? ── Carol indagou um pouco nervosa, fazendo Edwin olhar para trás. 

── Você é claustrofóbica? ── O mesmo perguntou.

── Um pouco. ── Após olhar para todos os cantos do corredor, olhei para a grisalha.

── Tente não pensar nisso. ── Edwin aconselhou e voltou a olhar para frente. Nós chegamos em uma sala onde havia vários computadores. ── Vi, acenda as luzes da sala grande. ── Quando tudo ficou claro, fiquei impressionada com a inteligência artificial. ── Bem vindos à zona 5.

𝐋𝐎𝐕𝐄'𝐒 𝐖𝐀𝐑, daryl dixonOnde histórias criam vida. Descubra agora