𝟬𝟯. traumas,pt.2

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🪖 CAPÍTULO TRÊS:
"vários traumas na mente."

SÃO PAULO, BRASIL

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SÃO PAULO, BRASIL.

AMORA JÁ ODEIA acordar cedo, mas acordar no meio da noite por ter pessoas a atrapalhando para dormir já é o cúmulo para ela. Flashes eram direcionados para seu rosto e conversas com risadinhas eram escutadas, ela soltou um suspiro pesado e ajeitou a cabeça no que pensava ser seu travesseiro, mas seu traseiro estava mais macio e um pouco duro, tinha um cheiro familiar de homem e uma mão pesada estava sobre sua cintura.

Estava prestes a levantar, mas, foi interrompida por uma voz grossa que a fez derreter as pernas e quase chorar por outros lugares.

— Ou rapazeada', vamo tá colaborando pro sono dela aqui? Amanhã ela acorda cedo e todos vocês também. — A voz grave estava um pouco acima da cabeça da garota, que se arrepiou ao sentir o toque dele cada vez mais firme ao falar.

— Beleza, Apollão. Desculpa aí se atrapalhei tua namorada! — Brincou Tavin, indo dormir enquanto fazia piadinhas sobre junto de Maria, Lili e Guri.

— Que namorada, zé, se orienta tio.

E então, o silêncio se fez presente novamente, e diferente do que pensava, ele apenas a aconchegou melhor em seu peito. E naquele instante, ela adormeceu novamente, mas o momento sendo repassado em sua mente.

🎖️🎌

AMORA SE PERGUNTAVA o porquê de ter levantado do colchão em que dormia se o que à esperava pelo resto do dia era uma troca de tiro em que ela saiu com um tiro de raspão no rosto, bem na sua bochecha próximo ao seu olho.

Aquele dia estava sendo péssimo e sua saúde mental pedia socorro, e as lágrimas que escorriam pelo seu rosto era uma pequena demonstração do quanto estava sendo forte. Além dos problemas, ouviu de seus colegas de trabalho coisas sobre ela, que havia a detonado, será mesmo que ela era tudo aquilo pela qual escutou?

Qualquer um que passasse pela ala da enfermaria escutaria um choro baixinho e sufocado. E Sophia foi uma dessas pessoas, mas diferente das outras entrou na sala e encontrou Amora chorando sentada no banco, a mesma tinha uma mão cobrindo sua boca para abafar os soluços, e seu fardamento estava totalmente desalinhado.

— Morinha? — A chamou, e assim que a morena direcionou seu olhar a ela, encontrou um par de olhos tristes, inchados e vermelhos de tanto derramar lágrimas.

— Oi, Sophi. — Murmurou, sua voz saindo entrecortada e um soluço irrompendo do seu peito.

A mais nova não disse mais nada, somente andou até ela e a puxou para um abraço forte, sentindo o corpo da morena tremer e seu ombro ser molhado pelas lágrimas dela. Amora estava se sentindo tão fraca e insuficiente, que nem mesmo tentou se explicar, somente fazia chorar.

𝐂𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐑 - 𝗮𝗽𝗼𝗹𝗹𝗼 𝗺𝗰. Onde histórias criam vida. Descubra agora