𝟬𝟵. aquela paz

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🪖 CAPÍTULO NOVE:
"a vida é feita de atitudes,
nem sempre descentes."

SÃO PAULO, BRASIL

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SÃO PAULO, BRASIL.

APOLLO ESTACIONOU A moto em frente ao grande prédio. Amora desceu da moto e retirou o capacete, o homem desceu e retirou o capacete, o deixando em cima do banco.

— Valeu, Apollo. — Agradeceu a mulher, dando um sorrisinho gentil sem mostrar os dentes.

— Não precisa agradecer, Amora. — Disse, pegando o capacete da mão dela e o encaixando no guidão.

Amora ficou em silêncio, sem saber o que fazer ou até mesmo falar, estava envergonhada por ter chorado na frente dele e por nem mesmo ter se defendido.

Rogério a encarou, pensativo, vendo o rosto dela inchado e vermelho, já nem mesmo tinha maquiagem em seu rosto. O homem se lembra da primeira vez que a viu chorar, e se lembra de a ter deixado chorar sozinha, e de como se arrependeu de tal coisa.

— Posso te perguntar uma coisa? — Perguntou Apollo, vendo ela pigarrear e assentir. — Você tá bem? Sinceridade fazendo favor.

Serafim iria concordar, dizer que sim, mas não estava. Não por ter passado por aquele momento, e sim por perceber que sabe defender todos, menos ela. Como? Uma mulher que já passou por tanto pelos outros, — e não por ela —, não saber ao menos dizer não?

— Não, mas se eu ficar sozinha vou ficar bem. — Respondeu, sentindo o olhar dele queimar sobre si.

O homem negou.

— Cê não precisa ficar sozinha, cê aprendeu a ser sozinha. — Murmurou, a vendo olhar para baixo, sua armadura desmanchando.

Amora se agachou e sentou no meio feio, Apollo a acompanhando e sentando ao seu lado.

— Ai cara, eu não sei sabe, parece que eu nasci pra não ser feliz totalmente. — Resmungou, sua atenção presa na rua a sua frente.

— Vai ver você que escolheu isso. — Disse o homem, olhando para ela todo o tempo.

Ela olhou para cima e logo depois para ele. Seu coração acelerando quando seus olhos se encontraram.

Era um sonho ou realmente estavam tendo uma sequência de conversas calmas que ao mesmo tempo causava uma turbulência em seus coração e mentes.

— Talvez eu tenha aprendido a ser assim.

— Por que? — Perguntou o homem, com o cenho franzido.

𝐂𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐑 - 𝗮𝗽𝗼𝗹𝗹𝗼 𝗺𝗰. Onde histórias criam vida. Descubra agora