𝟬𝟰. a noite

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🎌 CAPÍTULO QUATRO:
"é uma história que se complicou."

 SÃO PAULO, BRASIL

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SÃO PAULO, BRASIL.

DOIS DIAS FORAM o suficiente para toda a tristeza que a mulher sentia se transformar em raiva. Um sentimento muito comum na vida de um policial. E usado como uma arma mais letal que um fuzil. E Sophia e seus companheiros que o digam, pois Amora estava com sangue nos olhos enquanto tentava arrancar informações dos bandidos daquela favela, sua ferida ainda aberta a deixando de certa forma mais assustadora.

Os seus trabalhos do dia haviam chego ao fim, e a Serafim não tardou em ir direto para sua casa tomar um banho, desencasar suas costas e cuidar das suas mãos que machucaram após os socos desferidos nos traficantes, afim de respostas.

Após todo seu cuidado, preservou um tempo para Deus. Ao entrar na polícia, aprende-se a crer com variados milagres que veem e passam diariamente. E Amora estava grata por sair viva depois de ver a morte perto dos seus olhos.

Quando terminou seu momento, se deitou na sua cama, pronta para dormir calmamente, mas seu celular a interrompeu, era sua amiga Sophia Meireles a ligando tarde da noite, ela estranhou pois a mesma havia contado que iria para uma batalha com seu namorado e amigos.

— Sophi? Você tá bem? — Perguntou Amora, nem a cumprimentando, estava preocupada.

— Mora, o Ravi me traiu. — Soltou a bomba, e aparentemente, o mundo parou por alguns segundos.

— Você tá na onde? Me fala que eu vou aí te ver. — Pediu, mas o choro da mais nova interrompeu a fala da morena na metade. O coração de Amora apertou.

Um barulho foi ouvido do outro lado da ligação.

— Oi Morinha, sou eu a Kakau! A gente tá naquela praça da batalha sabe? Ta tendo uma e ela tá aqui se acabando de chorar e bêbada! — Explicou a mais nova, arrancando um suspiro aliviado de Serafim.

— Tô indo.

🎌🎖️

AMORA DESCEU DO carro as pressas, procurando por todos os lados sua amiga, passou trombando e pedindo desculpas para as pessoas, o frio da madrugada a atingindo em cheio por estar usando somente um short e um moletom. Ouviu murmurinhos e soluços, naquele instante soube que estava perto da sua amiga, seguiu o barulho e encontrou todo o grupo ali reunido.

— Oi gente, cadê a Sophi? — Cumprimentou todos com um sorriso pequeno e abraçando o próprio corpo por conta do frio.

— Morinha, ele me traiu, eu não acredito nisso! — Se lamentou Sophia, seu tom de voz saindo alto e choroso.

𝐂𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐑 - 𝗮𝗽𝗼𝗹𝗹𝗼 𝗺𝗰. Onde histórias criam vida. Descubra agora