AMORA SERAFIM, a filha do meio de cinco irmãos. Amora sempre foi a quietinha, engraçada, risonha, mas que nunca recebeu a devida atenção, nem mesmo para ser escutada em relação aos seus sonhos. Então, surpreendeu todos quando decidiu ingressar em um...
🇯🇵 CAPÍTULO DEZ: "malandro, era inevitável eu não me envolver."
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SÃO PAULO, BRASIL.
QUANDO AMORA ACORDOU, pensou estar em uma realidade alternativa em que estava dormindo abraçada com Apollo. Mas, era nessa realidade em que eles dormiam de conchinha e estavam vestindo somente peças íntimas.
A mulher piscou atordoada e tentou não acordar o homem ao tentar se soltar do aperto dele, mas aparentemente, ele já estava acordado pois a puxou para mais perto e a apertou.
— Bom dia, Amora. — Desejou Apollo, fazendo a mulher arrepiar com a sua voz rouca no pé do ouvido.
Ela sorriu, se lembrando da noite passada.
— Bom dia, Apollo. — Se virou para ele, vendo o mesmo suspirar pesado, os seus olhos ainda fechados. — Desculpa se te acordei. — Disse, envergonhada.
Apollo riu fraco e abriu seus olhos pequenos.
— Tá com fome? — Ele perguntou, passando a mão pelos fios de cabelo na frente do rosto da mulher.
Amora tinha a feição relaxada, mas isso mudou quando seus olhos se arregalaram e olhou assustada para o homem que franziu o cenho.
— Morrendo. Que horas são? Meu Deus, eu tenho que ir trabalhar! — Exclamou Serafim, se levantando em um pulo. — Puta que pariu, vou ouvir esporro até o talo. Deus, me ajuda. — Pediu, correndo para o banheiro e ouvindo a risada alta do japonês.
— Agora são 08:14. — Respondeu após pegar seu celular e verificar as horas.
— Vão comer meu fígado, que caralho viu! — Resmungou, terminando de fazer suas higienes e correndo para o quarto novamente.
Pegou sua farda e começou a vesti-la, já correndo para prender seu cabelo em um coque. Apollo observava a mulher se vestir com um sorrisinho brincalhão no rosto, não conseguindo nem mesmo acreditar no que estava vendo. Ele e ela no mesmo cômodo sem brigar? Era algo novo para os dois.
Assim que a mulher terminou de se arrumar, tentando ficar dentro do padrão mesmo estando completamente atrasada, se virou para Rogério que já vestia sua roupa.
— Eu tenho que ir, tá bom? — Perguntou, olhando para ele.
O homem se aproximou dela, ainda sem camisa e a puxou para um beijo. Estava com tanta vontade de fazer isso, e assim que se separaram desejou que voltassem no tempo, para quando estavam grudados na cama.
