𝟭𝟰. malandragem

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🪖 CAPÍTULO QUATORZE:
"quem sabe eu ainda sou
uma garotinha."

SÃO PAULO, BRASIL

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SÃO PAULO, BRASIL.

AMORA HAVIA CHEGADO a pouco tempo da sua primeira consulta no psiquiatra, já iniciou seu tratamento à base remédios. Ela estava jogada no sofá da sua sala, lendo um livro que estava guardado na sua estante por muito tempo, horas depois estava fazendo um bolo, e minutos depois estava em ligação com Apollo, que a chamou para uma resenha na casa do Jota.

A mulher aceitou, estava apreensiva, mas era melhor do que ficar presa em casa.

A Serafim esperava Apollo para poder entrar na casa, a música alta invadindo seus ouvidos, a levando para os momentos da sua carreira, sentindo uma pequena saudade apertar seu peito.

A militar pode afirmar com todas as letras que se sentia uma inútil, gostaria de estar trabalhando, ao menos brigando com alguém, mas estava enfurnada dentro de casa sem ter o que fazer, observava todos conversarem e rirem na festa, mas hoje, optou por ficar em silêncio, talvez seja o remédio fazendo efeito, mas um grande sono a atingiu.

Ela não sabia nem mesmo o que fazer, não tinha vontade de conversar, fazia apenas uma semana que havia sido afastada do seu trabalho, do seu aniversário, e daquele dia incrível com o Apollo.

Rogério estava uma pilha de nervos nessa semana, conforme a BDA se aproximava mais nervoso e alheio do mundo fora da sua mente turbulenta estava, acabou por deixar Amora de lado, mas aparentemente ela não se sentiu mal já que também estava precisando de espaço.

O homem precisava relaxar, então bebeu além da conta, e fumou baseado para um batalhão. Aquilo deixou Amora apreensiva e retraída, ela observava todos aqueles que sobraram na resenha arrumar os colchões para dormir. A mulher se sentia na necessidade de se levantar e ir embora, o cheiro da maconha a deixa enjoada, assim como o hálito de pura mistura de bebidas alcoólicas.

Ela não era daquele mundo, e não estava querendo entrar nele justo naquele momento da sua vida. Então, vendo que todos já estavam deitando nos colchões espalhados pela sala, se levantou, atraindo a atenção de todos.

— Amora? Onde você tá indo? — Perguntou Lili, com o cenho franzido.

— Eu vou embora, acho que eu tô preferindo ficar em casa. — Inventou, vendo todos a encararem.

— Não Amora, você vai ficar. — Disse Apollo, de maneira embolada e se aproximando dela.

A mulher fez uma careta, sentindo um cheiro horrível vindo dele.

𝐂𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐑 - 𝗮𝗽𝗼𝗹𝗹𝗼 𝗺𝗰. Onde histórias criam vida. Descubra agora