AMORA SERAFIM, a filha do meio de cinco irmãos. Amora sempre foi a quietinha, engraçada, risonha, mas que nunca recebeu a devida atenção, nem mesmo para ser escutada em relação aos seus sonhos. Então, surpreendeu todos quando decidiu ingressar em um...
🇯🇵 CAPÍTULO CINCO: "você culpa seus pais por tudo. isso é absurdo, são crianças como você."
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SÃO PAULO, BRASIL.
AMORA SAÍA CHOROSA da casa de sua mãe. Segurando um pedaço de bolo em uma vasilha, e o seu coração na outra mão, já que os cacos estavam ali. Sua mãe, Altamira, nunca valorizou muito Amora, mas ao contrário do que se é pensado, a mais nova sempre buscou honrar os esforços de sua mãe e a amá-la independente de tudo.
Quando entrou na casa que morou por anos, encontrou sua mãe, sozinha, pois seu marido já havia falecido há anos. Seus irmãos não faziam questão de visitar a matriarca da família, mulher essa que sempre fez de tudo por eles. E agora, todos os dias a mais velha espera algum deles aparecer, com um bolinho e café pronto. E quando viu aquilo, seu coração apertou e despedaçou.
Obviamente, aquela cena iria ficar em sua mente pra sempre, e para suprir tal necessidade de a ver bem, prometeu almoçar com ela sábado de manhã. Amora acredita que as pessoas sempre podem mudar, pra melhor ou pior, mas sua mãe vai continuar sendo sua mãe, então nunca a trocaria e nem mesmo falaria mal de alguém que tentou sofreu e nem ao mesmo sabe amar alguém corretamente.
Fez questão de passar praticamente o dia todo com sua mãe, até o programa que já estava marcado com Sophia chegar perto.
Quando chegou em sua casa, avisou sua mãe, e foi logo tomar banho. Após, cuidou dos seus cabelos e se vestiu para ir à batalha da aldeia, convite feito pelo próprio Bob. Já pronta, pediu um Uber e foi até a praça. Ao chegar, já se adiantou em ir até onde Sophia passou cerca de dez minutos explicando para ela entender onde eles ficariam.
Amora entrou no camarote, e foi recepcionada por Nath, que a mostrou um sorriso lindo e a abraçou. A mulher sem dúvidas estava se tornando uma das pessoas mais próximas para a policial.
— Ai! Você tá um arraso, mulher! — Exclamou a de tranças, pegando na mão dela e a fazendo dar um pequeno giro.
— Vamos, o pessoal tá todo ali. Inclusive, tem gatinhos solteiros e lindos pra você.
Serafim sorriu envergonhada, não querendo dizer que não beijava à um ano. Se aproximou do grupo com um sorriso grande, cumprimentou todos e se sentou ao lado de Sophia e Lili, já que Nath grudou no Brennuz.
— Seu machucado tá bem melhor, né Mora? — Comentou Lili, vendo que o machucado já estava praticamente cicatrizado.
— Tá sim, mas parece que vai ficar a cicatriz. — Reclamou, fazendo biquinho.
