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Quando alguém me pergunta do que tenho medo

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Quando alguém me pergunta do que tenho medo. Finjo pensar sobre isso e digo a escuridão. Outras vezes falo sobre alturas, guerra ou até dragões. Eu responderia sobre aranhas ou barulhos altos.

Eu menti para você também. Draco, te contando que meu maior medo era ver as pessoas que amo morrerem.

Mas a verdade é que meu maior medo é que um dia você me veja do jeito que eu me vejo.

— Eu preciso sair. — Elizabeth sussurrou ao entrar na sala depois de mais uma reunião.

Ela se sentou na ponta da cama, apoiando a cabeça nas mãos.

— Onde você gostaria de ir? — Draco perguntou, fechando a porta.

Elizabeth encolheu os ombros e levantou a cabeça para olhar para ele. — Onde você me viu feliz. — ela sussurrou.

E Draco sabia que a última vez que viu os olhos dela brilharem, foi em Hogwarts. Mas ele não podia, não era o momento. Então ele pensou no segundo lugar, talvez menos importante, onde sabia que ela havia se divertido.

— Para o mar. — ele sussurrou.

Eles se encontraram na costa britânica. As estrelas estavam espalhadas pelo céu, não havia uma nuvem que as impedisse de brilhar.

Eles caminharam de mãos dadas, passando por inúmeras lojas e prédios fechados.

O braço de Draco em seu ombro era a única coisa que a protegia da brisa noturna.

Eles viraram à direita e imediatamente se viram de frente para a praia. Caminharam até o outro lado da rua, passando por mais lojas.

Elizabeth olhou em volta, examinando as vitrines mal iluminadas; a maioria vendia coisas relacionadas à praia e havia muitos pubs.

Ela virou a cabeça em direção a outra loja, percebendo que estava aberta.

Uma loja de conveniência 24 horas. Estava velho e sujo, havia grades nas janelas e o letreiro luminoso estava meio queimado. Mas então ela viu algo que chamou sua atenção e a forçou a parar.

Draco olhou para ela confuso, então moveu seu olhar para onde ela estava olhando. — O que?

— Olhe! — exclamou, apontando para a janela
decorada com dolei de todos os tipos, incluindo as "Nuvens" de que Blaise havia falado no Luna Park.

— Você quer entrar? — ele perguntou.

Elizabeth assentiu, mas depois parou, pensando que não tinha nada com que pagar. — Eu não tenho dinheiro trouxa. — disse ele, começando a se afastar do local.

Draco a alcançou, pegando sua mão. — Espere por mim aqui. — disse ele, sentando-a na calçada.

Depois de alguns minutos, ele saiu com o algodão doce em uma das mãos e a varinha na outra.

𝐓𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora