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Se quiser, ouça essa música (Where's my love - SYML)

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Elizabeth sentiu como se estivesse se afogando.

Algumas pessoas muitas vezes descrevem o afogamento como algo pacífico, outras podem dizer o contrário; dizem que o instinto de não respirar debaixo de água é horrível; dizem que à primeira respiração involuntária a maioria das pessoas está consciente.

Você entra em pânico.

Você perde o controle.

E Elizabeth percebeu que estava se afogando, pois não conseguia se lembrar da última vez que respirou sem sentir dor.

Ela não conseguia se lembrar da última vez que teve o controle.

Aquela semana parecia nunca passar.

Elizabeth ficou olhando para o relógio, como se isso pudesse fazer o tempo passar mais rápido. Ela leu aquela carta continuamente, esperando de todo o coração que ele estivesse bem. Que ele estivesse vivo.

Ela caminhou silenciosamente pelos corredores da Mansão, tomando cuidado para não encontrar ninguém, e saiu.

Estava abaixo do céu e sentou-se na grama olhando para ele.

— Você e eu de novo, não é? — sussurrou, quase rindo nervosamente.

Permaneceu olhando para o céu por tempo indeterminado, parando diversas vezes na constelação do Dragão, relembrando tudo o que havia acontecido nesses dois anos: a descoberta da verdade sobre seus pais; tornar-se uma Comensal da Morte e ajuda-lo a entrar em Hogwarts. Mas também ter tido a oportunidade de conhecer Draco, de estar com ele, de conhecer o amor.

De repente, ela sentiu uma mão quente tocar suavemente seu ombro e, por um momento, pensou que fosse ele.

Ela se virou rapidamente, encontrando os olhos claros de Anna que lentamente se sentou ao lado dela, pegando sua mão.

— Você sempre adorou olhar as estrelas. — disse ela, acariciando as costas da mão dela com o polegar. — Eu nunca entendi o porquê.

Elizabeth sorriu melancolicamente. — Se você tivesse me perguntado há algum tempo, minha resposta teria sido diferente da que é agora.

— Agora te lembram o garoto Malfoy, não é?

Elizabeth encolheu os ombros, voltando o olhar para a lua.

Como você explica para alguém o quanto é essencial para você ter outra pessoa? Como você explica as noites sem dormir conversando, as brigas que terminaram em fazer amor, as guerras de travesseiros.

— Uma vez contei a ele sobre meu sofrimento, mãe. — ela murmurou. — E ele segurou minha mão a noite toda, como você fez. E eu disse a ele que era como se todas as estrelas do mundo tivessem desaparecido. — Fez uma pausa, passando a mão pelo rosto para enxugar as lágrimas. — E ele me disse que seria minha Lua. — ela sorriu. — Ele pensou que eu estava dormindo, mas eu realmente o ouvi. Daquele momento em diante, eu realmente estava. Na escuridão da minha vida, ele era a única luz que eu conseguia ver. E acho que ele sempre será. Ele sempre será. Só ele.

𝐓𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora