Capítulo 21

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Vocês ficam pedindo mais e mais...
Gente, estou trabalhando! 😂😂
Tenho que fazer cara de séria, enquanto adapto, para acharem que estou falando com clientes. Hahahahaha
Vcs já podem me amar! ❤️😂

POV - Lauren Jauregui

No mesmo dia

Assim que chegamos, solicitei que minha empregada mostrasse os quartos a elas, já que eu tinha uma reunião remota para definir estratégias da campanha.

Não sei se a viagem foi demais para a sua saúde ou se Sofia está se sentindo um pouco deslocada. Talvez uma pouco de cada. O fato é que ela se recolheu cedo.

Não posso culpá-la. Eu mesma não me sinto à vontade na casa de estranhos.

Camila desceu minutos depois que finalizei a reunião, então agora estamos só nós duas, na sala do primeiro andar da minha cobertura triplex.

Recosto em uma parede com os braços cruzados enquanto a observo caminhar pelo ambiente.

— Eu não imaginava algo assim, mas gosto do que vejo — diz.

— Do que você está falando?

— Da decoração. Eu pensei que seria tudo branco. Não sei, mas você passa a impressão de ser prática e esses móveis aqui parecem ter sido escolhidos com todo o cuidado.

Olho para os móveis de madeira escura, as poltronas de couro negro, e sorrio.

— Você é muito perceptiva. Está certa. Não fui eu quem os escolheu, mas minha avó.

— Dona Mary Grace. — Ela me devolve o sorriso.

— Só Mary ou vovó. Ela vai deixar que decida, mas nunca a chame de dona. Ela é bem moderna e nada convencional.

— Acho que já gosto um pouco da sua avó. — Sorri.

— Por que se identifica?

— Totalmente. Fale-me sobre Mary.

Caminho até onde ela está e, de surpresa, eu a pego no colo. Ela coloca os braços em volta do meu pescoço e eu adoro como o carinho vem naturalmente entre nós duas. Depois que meus pais morreram, eu não me permiti desejar contato nem mesmo com meus parentes.

— Ela criou a mim, aos meus irmãos e... huh... meu primo. Minha avó é uma mulher forte e com um coração enorme. Talvez ela tenha sozinha o coração que falta nos netos.

— Por que diz isso?

— Nenhum de nós é muito afeito a relacionamentos.

— Mas você já foi casada.

— Foi um equívoco — respondo, sem pensar.

— É assim que encara o casamento?

Merda.

— Não. — Tusso para limpar a garganta. — Acho que há meios de fazer o casamento funcionar. Meus pais mesmo eram muito felizes. O meu apenas não deu certo, mas não há nada de errado com a instituição como conceito — corrijo rapidamente.

— Eu acredito no casamento.

— Acredita? — pergunto com cuidado.

— Sim. Meus pais, assim como você disse sobre os seus, eram felizes.

— Eu e meu irmão gostávamos de ter os dois por perto — digo com sinceridade, mas também já pensando dois passos à frente. — É importante para uma criança saber que é amada por seus pais.

CAMREN: Alma de Cowgirl (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora