Capítulo 29

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Saideiraaaaaa!!!!
Chegamos aos 60% da nossa história.
Vou dormir, pq amanhã "é lenha, meu irmão". 😂😂

POV - Lauren Jauregui

Quando Sofia me falou que ela havia saído sozinha, fiquei louca de preocupação. Se Camila tivesse avisado minha avó, certamente Mary teria lhe dito que um passeio no sol inclemente não era uma boa ideia.

E ainda há outros perigos.

Nós já perdemos um funcionário que foi mordido por uma cobra cascavel no último verão.

Além disso, a propriedade é grande e uma pessoa pode facilmente se perder. Camila me contou uma vez que não é muito bem direcionada, então, enquanto saio à procura da minha mulher grávida, minha cabeça está a mil.

Eu já estou indo em direção aos estábulos quando o que parece a porra de um pesadelo se descortina a alguns metros.

Ela está montada no cavalo de Justin e os dois sorriem.

Loucura da minha cabeça ou não, a cena me parece ainda mais íntima do que quando o peguei na cama com a minha ex-esposa.

Na ocasião, Alexa não tinha muito mais peso em minha vida do que carregar meu sobrenome.

Mas Camila é a mãe do meu filho. A mulher com quem pretendo passar o resto dos meus dias.

Não estou conseguindo raciocinar com clareza, e quando eu o vejo ajudando-a a desmontar, tudo explode. Eu só penso no que aquele filho da puta já fez no passado.

— Não toque nela, porra! Tire as mãos da minha mulher, seu cretino.

Lauren! — ela me chama, mas o meu problema é com ele.

Toda a ira represada por anos vem com força total. Infelizmente, o bastardo recua. Estou muito a fim de uma briga.

Quando ele se afasta, vou até o cavalo, a desmonto, e juntas, andamos até o carro. Preciso sair daqui.

Se ela fosse qualquer outra mulher, eu a levaria para a casa da minha avó e sairia para esfriar a cabeça, mas tão contraditório quanto isso possa ser, eu a quero comigo.

Sentir falta — ou melhor, necessidade por alguém — não é algo a que eu esteja acostumada. Mesmo com a minha família, eu sempre consegui manter um certo distanciamento emocional, mas com a minha Camila não há regra que eu imponha a mim mesma e consiga respeitar.

É como se estivéssemos criando nosso mundo à parte, algo que nunca imaginei ser possível.

— Aonde estamos indo? Eu não agradeci a seu primo.

— Não fale agora, Camila. Eu não quero dizer algo de que vá me arrepender.

Não sou uma imbecil, não a culpo de nada ou estou com raiva dela, mas da situação como um todo.

— O que isso significa? — insiste.

Não respondo e a ouço bufar.

Merda!

Aperto o volante com força, tentando readquirir o autocontrole.

Eu já tinha a intenção de roubá-la um pouquinho à tarde e levá-la para conhecer a minha — que dentro de pouco tempo será nossa — fazenda. Certo, talvez eu estivesse dando uma desculpa para mim mesma para simplesmente tê-la sozinha por algumas horas, o fato é que agora, mais do que nunca, eu preciso estar somente com ela.

CAMREN: Alma de Cowgirl (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora