Capítulo 34

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POV - Lauren Jauregui

Horas mais tarde

Finalmente a sós!

Eu achei que essa era uma frase clichê que os filmes traziam quando o casal conseguia se livrar dos convidados após a festa. Para mim, hoje, ela é muito verdadeira. Eu estava contando os segundos para roubá-la da familia.

Chegamos à nossa fazenda e antes que ela possa descer do carro, dou a volta ao seu lado, abro a porta e a pego no colo.

— Eu pensei que a tradição dizia para carregar a noiva a partir da entrada da casa — fala, mas se agarra ao meu pescoço.

Camila adora me provocar e rir dos meus modos tradicionais.

— Qualquer desculpa é válida para prendê-la em meus braços.

— Eu não estou reclamando. — Ri e beija minha boca.

Digito o código que abrirá a porta principal.

— Alguém veio aqui mais cedo? — pergunta, erguendo a cabeça. — Parece que há luzes dentro da casa.

— Tay e Sofi cuidaram de tudo.

— Tudo o quê?

Escondo um sorriso antes de empurrar a porta, deixando-a ver por si mesma.

— Oh, meu Deus!

Tenho que concordar que as garotas fizeram um bom trabalho. Diversas velas encontram-se espalhadas em pontos estratégicos, criando um cenário meio irreal, como em um sonho.

O chão está coberto de pétalas de rosas vermelhas e uma música suave sai pelo sistema de som central. Para completar, o barulho da água do lado de fora cumpre o seu papel.

— Essa casa é o meu lugar favorito no mundo — diz, virando-se em meus braços quando a coloco no chão.

— Você é o meu lugar favorito no mundo.

Ela se afasta e dá pequenos passos pelo ambiente. Depois, gira em torno de si mesma.

— Isso me faz lembrar da nossa primeira noite juntas, quando eu a vi se mover exatamente assim na boate, em Boston. Tudo o que eu conseguia pensar era em como você podia ser tão linda.

Ela sorri.

— E eu, que seu sotaque sexy estava me matando.

— Sotaque sexy, é? — Sigo-a, porque não posso me manter afastada por muito tempo.

— Aham. Eu era inexperiente, mas senti vontade de arrancar sua roupa desde o início.

— E fazer o que depois?

Tiro a parte de cima do meu terno e a gravata. Abro alguns botões da camisa.

— Eu não sabia direito — ela diz, sorridente e corada, — mas tinha esperança de que você me ensinasse.

— Porra, Camila. Eu nunca me vi como uma mulher das cavernas, mas a cada vez que você me lembra que é só minha, me deixa louca.

Avanço mais. A necessidade por ela controlando meu corpo e mente.

Ao contrário das outras vezes, quando peço que fique nua para mim porque eu adoro ver a mistura de modéstia e luxúria em seu rosto, nesse instante sinto uma ânsia quase primitiva de ser eu a livrá-la de cada peça.

— Vem cá, menina bonita. Eu preciso tocar você.

— Não quer me caçar hoje?

Anda para trás com um sorriso sapeca.

CAMREN: Alma de Cowgirl (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora