Você Não Ama Ninguém - Volume III

Capítulo 49

Leonel

Decidi trazer a Iasmin comigo e oficializando nosso namoro de vez para a minha família apesar de não amar ela só gostar da companhia e da sua beleza ao meu lado estou dando essa posição de minha namorada a ela. Só tem uma mulher que amei a vida inteira e ela é impossível eu ter futuro pois se acorrentou no passado e também é mãe dos meus sobrinhos e viúva do meu irmão. Complicado.

Mais eu sou complicado é da minha essência ser assim fazer escolhas erradas viver a vida intensamente ser egoísta e me divertir. Tive ela ao meu lado por 6 meses e 3 dias e posso dizer que foram os dias mais felizes da minha vida. Desde que nos conhecemos tínhamos uma tensão no olhar mais o dia que ela me beijou... Esse dia vai ficar marcado pelo melhor dia da minha vida. Nunca imaginaria que Júlia iria me beijar e ela me beijou.

Engoli seco toda a consequência que o Rui jogou pra cima de mim por ter trago a Iasmin comigo ele foi curto e grosso. Já sabia que iria ter consequência por o que aconteceu em Manaus fui avisada por ele e pelo meu pai mais eles precisavam de mim porque eu sabia de informações e agora não precisam mais então agora sou um vagabundo mesmo. Não sei se estão me punindo? Não diria que é uma punição pois vou continuar recebendo meu dinheiro com mais tempo para curtir a vida é sem a parte do estresse!

Então não estou achando uma punição que se dane eu nunca fui o escolhido mesmo então vou me divertir!

Segui o caminho para o meu quarto subindo as escadas e meu celular vibrou no meu bolso uma mensagem desbloqueei e adivinha?

Júlia

Me encontra agora no meu quarto.

Li e levante a surpresa tão previsível ela sempre gostou de me ter na palma da mão ter eu e meu irmão na palma da sua mão sempre foi sua vantagem para ter tudo o que ela queria tudo do seu jeito.

E sem dúvidas ela não estava esperando que eu iria trazer alguém para cá depois do que ela fez com a última mais ela sempre faz alguma coisa e eu vou continuar no seu jogo revidando.

Subi as escadas sem pressa, como se o tempo estivesse me permitindo refletir sobre tudo o que envolvia Júlia. Estava lá, na frente de sua porta, prestes a enfrentar mais uma dessas situações que eu nunca soubera como evitar, mas que ao mesmo tempo, nunca consegui resistir. Ela sempre teve esse poder sobre mim, um poder que era difícil de admitir, mas impossível de negar.

Eu a vi pela primeira vez no aniversário do meu pai, anos atrás. Estava ao lado do meu irmão, e desde aquele dia, algo na maneira como nossos olhares se cruzaram me fez sentir uma tensão inexplicável. Não era só atração, era algo mais profundo, mais complicado, algo que eu sabia que não deveria ter sentido. E ainda assim, ali estava eu, parado no corredor da sua casa, respirando fundo antes de entrar no seu quarto.

Essa linha tênue entre o desejo e a culpa, entre o que podia ser e o que não deveria acontecer, estava sempre presente. Mas, antes de dar o passo final, eu parei. Olhei para o lado, quase esperando ver meu irmão ali, como se ele fosse surgir do nada e me lembrar do que perdemos, do que eu destruí.

Respirei fundo novamente e empurrei a porta.

Quando entrei, lá estava ela, ainda com aquele olhar que sabia me desconcentrar. Não importava quantas mulheres eu tivesse saído, o quão distante eu tentasse me manter, Júlia ainda tinha o poder de me fazer questionar cada decisão que eu tomava. E, claro, quando ela viu a Iasmin, parecia que o mundo dela viria abaixo. Ela sempre teve essa maneira de se sentir dona da minha atenção, mesmo sabendo que, depois de tudo, nunca poderia ser minha.