Você Não Ama Ninguém - Volume III

Capítulo 7

Maratona 7/10

Leonel

Não está sendo nada fácil lidar com meu pai aqui no Brasil! Sempre fui o segundo e sei que não sou seu favorito ele deixa claro isso e eu aceito ser o filho irresponsável o filho que não ajuda e nem atrapalha e todos o resto de palavrões e xingamentos que meu pai direciona para mim.
Agora estou completamente deixado de lado depois do que aconteceu com o Rui meu pai me culpa 100% e sei o que ele falou de eu que deveria estar naquela cama de hospital era o seu desejo do que o Rui querido amado filho de seu preferido.
Eu amo Rui sou seu tio mais me sinto inferior a ele como me sentia com seu pai e é pior seu pai era o irmão mais velho agora o Rui é meu sobrinho de 24 anos que manda e desmanda na família. Acho que só me senti valorizado e respeitado somente uma vez nessa família quando estive com a Júlia os momentos em que vivemos a gente era tão cegos e apaixonados um pelo outro que pensávamos até mesmo em fugir até o dia que meu irmão pegou a gente junto em meu quarto depois dele voltar de viagem meu irmão já não estava em uma fase boa da cabeça mais esse foi estalou para tomar decidir tirar sua própria vida fecho os olhos e lembro como se fosse hoje eu desesperado após ser pego e a Júlia completamente nua falando para meu irmão que iria separar dele e que poderia fazer um acordo e eu e ela sumir dos olhos dele ele não respondendo nada saindo do quarto deixando nos dois as sos é um tempo depois da Júlia sair do meu quarto a Yanka aparece chorando descontroladamente meu irmão tinha atirado na sua própria cabeça meu sentimento na hora parecia que eu tinha saído do meu próprio corpo e tudo estava em pause na hora escutava um apito. Sou culpado pelas desgraças da família é isso que está no meu currículo. 
Meu pai não sabe de toda essa história nem imagina que eu e a Júlia tivemos um caso até porque Júlia sempre passou de boa mulher companheira e depois que meu irmão morreu nem quis saber de mim entrou em depressão se culpando pelos momentos que não viveu junto com meu irmão e que não valorizou ele corretamente como esposa hoje em dia não consegue sair de casa porque antes preferia fazer compras do que ficar em família ao lado dele. Mais as vezes sinto ela com ciúmes de mim gosto de provar ela para aumentar um pouco do meu ego até porque não sou valorizado nem pelo meu próprio filho que tem mais meu sobrinho como imagem paterna como o próprio pai o Marcelinho admira o Rui mais que tudo e acha eu um coroa com síndrome do peter pan só porque gosto de aproveitar a vida gosto de mulheres mais que tudo nesse mundo. E foi um dos motivos que a mãe dele abandonou ele comigo depois de uns meses que ele nasceu ela achou melhor ele ficar comigo pelo todo que eu poderia proporcionar para ele por conta da grana ela era uma gostosa mais fodida de dinheiro.

Hoje em dia é casada e mora em Londres vem bem de vez em quando para o Brasil é mais fácil o Marcelo ir do que ela vir e lembrar que tem filho.

Meu pai finalmente foi para Ponta porã e eu vou aproveitar um pouco da noite paulista e do que ela pode me oferecer sei que está um pouco perigoso sair para nossa família mais não sou um completo inútil descobri que o tal de Dom é uma mulher e agência umas putas aqui em São Paulo e está querendo a coroa da família para começar a traficar na noite meu pai está sabendo dessa informação e mandou matar o sócio da Dom que mandou explodir o carro de Rui e fez prender a mulher dele colocando ela como associada como cafetina.

Então dito isso eu mereço um vale night! Sai do meu apartamento todo cheiroso pronto para noite hoje vou ser discreto e vou chegar com minha Urus laranja.

Sai acelerando da garagem e pelas ruas de São Paulo e fui para a melhor balada onde que o incerto é certo cheguei estacionei meu carro e já fui entrando sem fila alguma e segui para a área vip ao lado do palco encontrando amigos? Colegas ? Conhecidos? Será que existe amigos de verdade nessa vida? Tenho certeza que todos eles em algum momento já falaram mal de mim! Mais continuam sendo parceiros de longa data.

A noite estava viva com luzes pulsantes e batidas envolventes que ecoavam pela balada em São Paulo.
Nosso camarote em um piscar de olhos lotou de mulher champanhe fluía livremente e o ar estava impregnado com uma mistura de perfumes caros e o aroma sutil do meu charuto.

Entre risos e conversas animadas meus olhos capturaram uma visão deslumbrante: uma mulher com longos cabelos loiros e olhos azuis que pareciam brilhar à luz da boate. Ela dançava com uma graça hipnotizante movendo-se como se estivesse em câmera lenta, capturando minha atenção de imediato. Traguei meu charuto observando-a paralisado.

Sem hesitar deixei meu grupo de amigos por um momento e me aproximei por trás dela. Senti o perfume dela antes mesmo de chegar mais perto e quando ela se virou fui recebido por um sorriso que iluminou toda a minha noite.

- Posso saber seu nome? 
Perguntei tentando parecer confiante apesar da agitação que sentia por estar diante de alguém tão deslumbrante.

Ela sorriu ainda mais parecendo um anjo que me intrigava e seu sorriso era tão cativante quanto seu olhar.

- Iasmin Lisboa. E você?
Respondeu ela seu tom suave ecoando no meu ouvido em meio à música alta me fez fechar os olhos.

- Leonel Fortunato ao seu dispor.
Respondi com um sorriso galanteador peguei sua mão e deixei um beijo.
-Você é muito gata.
Falei em seu ouvido.
-E cheirosa porque tão cheirosa assim?
Perguntei ela sorriu convencida.

-Obrigada...
Falou sorrindo.

-Uma gata.
Falei pegando em sua nuca ela virou o rosto sorrindo.
-A qual é me dá um beijinho.
Falei em seu ouvido ela riu.
-Só um beijinho.
Falei ela virou a cabeça me olhando e pegou na minha mão tendo a atitude de me levar em um canto da balada e eu comecei a beijar sua bochecha seu pescoço até beijar sua boca peguei em seu cabelo e dei uma puxada ela soltou um "ai" puxei ela para mim mantendo seu corpo colado no meu hoje essa loira vai embora comigo gostosa.

Beijei seu pescoço ela sussurrou para eu não deixar marcas continuei beijando apertei seu peito e beijei sua boca deixando nossas línguas se encontrar com o gosto de champanhe caro e de charuto que beijo. Queria passar horas beijando ela mais ela fez um biquinho e eu dei um selinho pegou minha mão e voltou comigo onde esta cheio de gente.

-Tô duro.
Falei em seu ouvido ela riu peguei em seu pescoço apertando e dei um selinho nela.

Me servi com mais champanhe e meu amigo Walter se aproximou de mim.

-Tem nem vergonha na cara Leonel garota tem a idade de ser sua filha.
Falou rindo e eu dei de ombros.