Minha história com um Hatake

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•Kasy

Tsunade: vocês têm feito um trabalho árduo, e eu estou disposta a compensar vocês.

— vai nos dar um aumento? Já tenho até planos...

Tsunade: não garota, eu não vou te dar um aumento! Para de pensar em dinheiro!

— olha quem fala! Uma senhora de 50 anos andando por aí como se fosse uma adolescente para conseguir fugir de quem já deve até os fios de cabelo!

Tsunade: sua pirralha... — ela se põe de pé. Heita...

Shisune: senhora Tsunade, por favor se acalme. Kasy, por favor, não a provoque assim.

— mas foi ela que... — uma cadeira voa na minha direção, eu a seguro a coloco no chão.— tá vendo! Eu não fiz nada.

Kakashi: Kasy, ela pode fazer um mandando e te expulsar da vila e você sabe disso.

— ela não é nem maluca de fazer isso. — coloco as mãos no quadril.

Tsunade: está é uma ótima ideia, Kakashi.

— como é?! Não, não! Sabe que eu falo só na brincadeira....

Tsunade: só que essas brincadeiras me tiram do sério! — ela suspira. — mas vamos ao assunto. — ela faz um sinal para levar a cadeira até ela. Eu olho para a Shisune que vem buscar. E ela se senta. — eu vou dar um dia de folga para vocês.

— dessa vez vai ser só o dia mesmo?

Tsunade: sim... Um dia e uma noite.

— tá bom.

Kakashi: como assim, o dia e a noite?

— ah, quando ela me dá um dia de folga é só o dia mesmo... O momento que o sol está aparecendo. Quando a lua chega eu tenho que fazer missão.

Kakashi: quando ela me dava o dia de folga... só faço missão no outro dia...

— como é que é!? Me explique vovó!

Tsunade: eu tinha meus motivos.

— mas...!

Tsunade: sem mas Kasy! Se você falar mais alguma coisa, eu já tenho uma missão pronta para você ainda hoje.  — que raiva. — já que não temos mais nada para conversar, estão dispensados.

Levanto a mão.

Tsunade: o que foi Kasy?

— e o Naruto?

Tsunade: está em missão. — então é assim... — por que?

— nada. Já estou de saída, tchau pra vocês.

Saio descendo as escadas. Sem o Naruto hoje, eu vou passar sozinha mesmo.

As pessoas que sabiam que hoje seria meu aniversário morreram... Algumas eu sei que nem se lembram mais, e outras... Fazem questão de fazer que nem existo.

Eu preferia passar esse dia fazendo missão, assim eu ocuparia melhor a minha mente. Já estou no meio da rua e nem notei, é melhor ir pra casa, fazer uma faxina... Me ocupar.

Chego em casa, está vazia, silêncio. Não está tão bagunçado quanto eu pensava... Esperava mais bagunça,  sem caixas de lámen na mesa, sem louça na pia...

Acho que ele também não tem passado muito tempo em casa também.

Vou para o andar de cima. O quarto também não está bagunçado... E o que eu faço agora?