A vários anos que diariamente, faço textos de reflexões sobre filosofia, psicologia e religião.
Também sobre espiritualidade e sobre o que aconteceu de diferente na sociedade que chamou a atenção.
Então nesse livro você vai encontrar muitos desses...
Eu tenho muito, mas muito mesmo. E a minha vergonha alheia começa por mim!
Não existiu um texto ou foto. Que compartilhei no Instagram e Facebook, que não pensei enquanto estava compartilhando: "Cara, como você é ridículo! Cara, você acha que alguém vai ler esse texto?! Cara, você acha que alguém quer saber, onde você foi passear com a sua bike?!"
Mas não resisto. A necessidade de compartilhar é mais forte do que eu. Podia simplesmente resumir como carência. Mas não é tão simples assim...
Temos fome e sede de ser amado. Temos fome e sede de ser desejado. Temos fome e sede de ser importante. Não queremos passar despercebidos. Mesmo que vamos correr o risco de ser vergonha alheia pra alguém, aqui no Instagram ou Facebook.
Agora estou namorando... E não são raras às vezes, que vejo a minha namorada com vergonha alheia por mim, quando escrevo um texto onde me exponho ou um texto mais provocativo. Em um dos meus últimos textos, ela deixou claro como estava incomodada.
Eu perguntei para ela: "Amor! Você conseguiria viver sem ser psicóloga? Acho que não, né?!
Então, eu também não consigo viver sem ser pastor. Me tiraram o direito de pregar num púlpito. Por isso fiz do Instagram, do Facebook, do YouTube e até do Tik Tok, o meu púlpito.
Eu amo ministrar cura interior nas pessoas. A cura interior é meu grande amor! Mas pregar pra mim, é como respirar! Se não estou pregando, não consigo respirar!
A minha vida é o meu tópico de pregação! Só sei pregar do que vivi ou estou vivendo. Eu sinto muito... Mas não vou mudar!"
Mesmo com toda a convicção da minha alma, enquanto escrevo os meus textos, onde me exponho ou os textos mais provocativos, sempre passa pelos meus pensamentos, que estou passando uma vergonha alheia.
Nesse texto, também tive todos esses sentimentos enquanto escrevia. Mas não resisto! Vou compartilhar! É mais forte do que eu! Mesmo sabendo que corro o risco de ser vergonha alheia para alguém.
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