Imagines - Billie Eilish

É errado? pt2

Foi aqui que pediram a continuação??

Lia

Depois daquele beijo, as coisas mudaram entre nós. Começamos a nos ver às escondidas, aproveitando qualquer momento que nossos pais não estivessem por perto.

No começo, era só beijos rápidos, toques furtivos, mas logo as coisas começaram a esquentar. Cada encontro era uma mistura de adrenalina e desejo reprimido. Era arriscado, e isso só tornava tudo mais excitante.

Certa noite, depois que nossos pais saíram para jantar, Billie entrou no meu quarto, ou melhor, no nosso quarto, já que demos a desculpa de que o sofá não era confortável. E eu, como uma boa menina, ofereci dividir o meu quarto com Billie.

Sorri ao ver a mesma se aproximar lentamente, me puxando para perto dela me fazendo deixar de escovar o cabelo.

Billie: Acha que consegue resistir a mim agora? — Ela sussurrou no meu ouvido, a voz carregada de malícia.

Toda vez que Billie chegava perto, eu sabia que não conseguiria resistir. A tensão entre nós só aumentava, e agora era impossível fingir que nada estava acontecendo.

Billie não esperou pela minha resposta. Ela me puxou pela cintura, suas mãos quentes tocando minha pele, e antes que eu pudesse pensar em dizer qualquer coisa, seus lábios estavam nos meus de novo.

O beijo foi diferente dessa vez. Mais lento, mais intencional. Era como se cada movimento dela estivesse me desafiando a negar o que eu realmente queria.

Eu tentei me afastar por um segundo, por pura teimosia, mas as mãos dela já estavam deslizando pela minha pele, me puxando de volta. Eu sentia o calor do corpo dela, e cada parte de mim estava implorando por mais. Não havia mais luta, não havia mais negação. Só havia nós duas, naquele momento.

Lia: A gente devia parar... — Eu murmurei, ainda tentando manter um pouco de controle. Mas era uma tentativa fraca, e eu sabia disso.

Billie: Você não quer que eu pare. — Ela sussurrou de volta, os lábios roçando levemente os meus enquanto falava. — Confessa, Lia. Você quer isso tanto quanto eu.

Eu queria responder, dizer algo para me defender, mas a verdade era que ela estava certa.

O desejo que eu estava reprimindo há tanto tempo finalmente me venceu, e, pela primeira vez, eu decidi parar de lutar.

Eu puxei Billie de volta para mim, dessa vez com mais urgência. As mãos dela deslizavam pelas minhas costas, enquanto as minhas agarravam sua cintura, puxando-a para mais perto. O toque dela era eletrizante, e a cada segundo que passava, meu corpo parecia mais entregue ao dela.

Depois de um tempo, já não havia mais espaço para hesitação. Nós estávamos no limite, nos beijando com uma intensidade que eu nunca havia sentido antes. A tensão que havia crescido entre nós durante semanas finalmente explodiu, e não havia mais volta.

Aos poucos, fomos nos deitando na cama, os corpos colados, as respirações rápidas e descompassadas.

Era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido, e a única coisa que importava era aquele momento. As mãos de Billie exploravam meu corpo, me fazendo sentir coisas que eu nem sabia que era capaz de sentir.

Billie: Eu sabia que você não ia resistir. — Ela sussurrou contra a minha pele, os lábios descendo pelo meu pescoço. — Você só precisava admitir o que queria desde o começo.

Eu queria dizer algo, mas as palavras não saíam. Eu estava perdida nos toques dela, nas sensações que tomavam conta de mim. Cada beijo, cada toque, fazia meu corpo se acender, e tudo o que eu conseguia fazer era me entregar.