08

165 20 1
                                    

O coração de Tom gaguejou em seu peito enquanto a presença inconfundível de Harry Potter enchia a sala de aula mágica na Mansão Malfoy. A aura do jovem bruxo era uma força palpável, irradiando confiança e força em igual medida. Tom sentiu uma onda de ansiedade percorrer suas veias, seus dedos tremendo levemente enquanto segurava a xícara de chá que Bellatrix havia colocado em sua mão.

— Relaxe, Tom, está tudo bem —, a bruxa cruel acalmou, seu sorriso uma mera sugestão de malícia sob a superfície.

Tom assentiu em silêncio, seu olhar disparando para a porta enquanto Lucius entrava com Harry atrás dele. Os passos do alfa eram propositais, seus ombros largos eretos com determinação enquanto ele se aproximava da forma adormecida de Severus Snape. Bellatrix já estava ajoelhada ao lado do ômega inconsciente, suas mãos tecendo feitiços intrincados de cura enquanto examinava seu corpo machucado.

— Sr. Potter —, Tom chamou, sua voz quase um sussurro. Quando seus olhos safira e esmeralda se encontraram, Tom sentiu um choque de eletricidade percorrendo-o, seu coração batendo forte no peito enquanto ele assimilava as mudanças que haviam transformado o garoto que ele conhecia.

O próprio ar parecia vibrar com uma nova energia, um poder que era hipnotizante e intimidador em igual medida. O sorriso caloroso de Harry atraiu Tom, a presença do jovem bruxo parecendo encher a sala com um charme sem esforço. Enquanto ele diminuía a distância entre eles, Tom não pôde deixar de deixar seu olhar vagar sobre o corpo musculoso de Harry, sua mente imaginando vividamente as marcas escuras que certamente adornariam o peito do alfa. O mero pensamento enviou um arrepio por sua espinha, seu pulso acelerando em resposta.

— Hm, você mudou desde a última vez... — Tom murmurou, suas bochechas corando com um rubor repentino.

A risada de Harry era um som rico e gutural que parecia ecoar pela câmara, deixando Tom à vontade apesar do ambiente desconhecido.

— Sim, o tempo me fez bem, haha! — o bruxo riu, sentando-se ao lado de Tom no sofá.

Enquanto os dois homens se acomodavam, o murmúrio silencioso de Bellatrix chamou sua atenção, sua pergunta pairando no ar como um desafio. A mente de Tom correu, seus pensamentos se emaranhando em uma variedade estonteante de emoções e desejos.

— Bem, já que você está aqui, Potter, por que não se junta a nós para jantar? —, sugeriu o Lorde das Trevas, seu tom era um convite sutil que dizia muito. 

— Seria um prazer —, Harry respondeu, seu sorriso caloroso e convidativo.

O ar na sala pareceu mudar, a tensão entre eles palpável enquanto o olhar de Tom permanecia nas feições do alfa. Os olhos de Harry brilhavam com uma mistura de curiosidade e antecipação, sua postura irradiando uma confiança sem esforço que atraiu o Lorde das Trevas como um ímã. Enquanto se acomodavam na rotina familiar do jantar, a conversa fluiu facilmente, abordando tudo, desde as últimas partidas de quadribol até as intrigas do mundo bruxo. Mas, abaixo da superfície, uma sutil corrente de atração pulsava entre eles, uma faísca que ameaçava acender a qualquer momento. Quando o olhar de Tom encontrou o de Harry do outro lado da mesa, uma onda repentina de calor subiu pelo pescoço do ômega e se espalhou para suas bochechas, um sinal revelador de seu constrangimento e crescente atração.

— Droga, esse garoto está brincando comigo —, ele pensou consigo mesmo, sua mente girando com a intensidade da conexão entre eles.

Apesar da fartura diante dele, Tom se viu lutando para se concentrar em qualquer coisa além dos penetrantes olhos esmeralda do jovem alfa e do conjunto confiante de seus ombros largos. Seus pensamentos eram uma bagunça confusa, um turbilhão de desejo e cautela, enquanto ele tentava navegar no terreno desconhecido de seus próprios sentimentos. A tensão no ar era palpável, uma coisa viva que parecia pulsar e pulsar a cada olhar compartilhado e meio sorriso de compreensão secreta. E ainda assim, Tom não conseguia desviar o olhar, seu fascínio por Harry Potter só ficava mais forte a cada momento que passava. O sorriso brincalhão de Harry pareceu brilhar com um triunfo secreto, seu olhar ainda fixo em Tom enquanto ele propositalmente liberava alguns feromônios sutis. O efeito foi imediato, um arrepio visível percorreu a espinha do ômega enquanto ele mordia o lábio, suas bochechas corando em um tom mais profundo de carmesim. A respiração de Tom pareceu acelerar, sua postura mudando como se ele fosse um animal encurralado, desesperado e ansioso para escapar. Mas quando ele fez um movimento para se levantar, Lucius já estava se levantando de seu assento, seus movimentos fluidos e deliberados.

— Bem, eu vou me retirar —, o Lorde das Trevas anunciou, sua voz um estrondo baixo que parecia ecoar pela sala de jantar.

Quando ele se virou para partir, Tom sentiu o cheiro dos feromônios potentes emanando do corpo do Lorde das Trevas, o cheiro fazendo sua cabeça girar com uma mistura vertiginosa de excitação e medo. Ele tropeçou em seus próprios pés, quase derrubando sua cadeira em sua pressa de recuar. Mas o olhar de despedida de Lucius pareceu permanecer no rosto corado de Tom, um brilho de conhecimento em seus olhos de obsidiana que causou um arrepio na espinha do ômega. Tom mal conseguiu chegar ao seu quarto antes de bater a porta e trancá-la com a mão trêmula. Ele se apoiou na madeira, seu coração batendo forte no peito enquanto ele lutava para recuperar o fôlego. Enquanto ele afundava na cama, o calor da presença de Harry ainda permanecia em sua pele, um lembrete tangível do efeito inebriante do jovem alfa sobre ele. Com uma sensação de inevitabilidade, os dedos de Tom começaram a trabalhar nos fechos de suas vestes, seus movimentos urgentes e desajeitados. Ele tirou o tecido, revelando sua forma nua em toda a sua glória vulnerável. Seu corpo era magro e tonificado, os músculos de seu peito e abdômen ondulando à luz de velas. Mas foi seu pau que prendeu o olhar de Tom, o membro rosa e delicado em posição de sentido, sua superfície sem pelos brilhando no brilho suave. Com 16 centímetros, dificilmente era impressionante para os padrões bruxos, mas para Tom, parecia um monumento pulsante e dolorido ao seu desejo. Ele envolveu a mão ao redor do eixo, seu toque hesitante no início, antes de ficar mais confiante, suas investidas lentas e determinadas enquanto ele se acariciava até o fim.

— Ah! — O gemido descarado de Tom encheu o quarto, seus quadris se contraindo contra seu punho enquanto o prazer corria por suas veias como fogo líquido.

O ar frio da câmara apenas aumentou sua sensibilidade, seus mamilos rosados endurecendo contra o frio. Cada estocada o levava mais perto da borda, sua respiração ficando irregular e superficial enquanto ele oscilava à beira da liberação. Os olhos de Tom se fecharam, sua mente consumida por imagens de Harry Potter - as feições esculpidas do alfa, o conjunto confiante de seus ombros largos, o olhar esmeralda penetrante que parecia ver através dele. O clímax do ômega o atingiu como uma onda gigante, seu corpo convulsionando enquanto ele se derramava nos lençóis, sua essência brilhando à luz de velas. À medida que os tremores secundários desapareciam, Tom desabou de volta no travesseiro, seu peito arfando com o esforço. Ele se sentia cru e exposto, sua pele formigando com um brilho pós-coito que parecia queimar seu próprio ser. Do lado de fora da porta de Tom, os olhos esmeralda de Harry brilharam com travessura enquanto ele lançava um último olhar na direção do ômega. Com um sorriso brincalhão, ele se virou e seguiu para a Mansão Malfoy, seus passos leves e determinados enquanto se despedia de Lucius e Narcissa. O olhar do Lorde das Trevas permaneceu na forma de partida do alfa, um sutil aceno de reconhecimento trocado entre eles. Enquanto Harry desaparecia na noite, Lucius e Narcissa compartilharam um olhar, seus lábios se curvando em sorrisos cúmplices. Enquanto isso, de volta a Hogwarts, Harry aparatou diretamente para a Sala Precisa, as paredes familiares se materializando ao redor dele com um suave suspiro. Ele soltou um suspiro satisfeito, seu corpo ainda zumbindo com os efeitos persistentes de seu encontro com Tom Riddle. A mente do alfa correu com pensamentos sobre o ômega, seus desejos e dúvidas girando juntos em uma dança vertiginosa. Mas, por enquanto, ele simplesmente se permitiu aproveitar o brilho do encontro clandestino, com um sorriso secreto nos lábios enquanto contemplava o futuro que o aguardava.

Novus CasusOnde histórias criam vida. Descubra agora