Santa Genética!

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Peter

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Peter

Georgie não conseguiu se segurar e vomitou encima dos meus sapatos. Logo me desviei e segurei seus cabelos para que ela não os sujasse.

Eu a encarei com preocupação enquanto terminava de colocar os bofes para fora.

— Tudo bem Georgie. Eu estou aqui.

— Ah seus sapatos! Me desculpe...

— Tudo bem meu amor. Não se preocupe com isso, é só um sapato. Está se sentindo melhor?

Ela negou com a cabeça e se apoiou no meu ombro.

— Espera, você está chorando? Quer que eu lhe chame um médico?

— Não, eu não quero um médico!

— Quer que eu chame sua mãe?

— Não. Não chame a minha mãe!

— O que foi? Preciso saber para conseguir te ajudar...

Ela ignorou a minha pergunta.

— Georgie, você acha que comeu algo que lhe deixou assim?

Fui ignorado de novo.

De repente um estalo foi dado em minha mente. Senti meu coração parar e arregalei os meus olhos.

— Georgie. — Pausei engolindo em seco. — Você está grávida?

Ela retorna seus olhos marejados aos meus e assente levemente com a cabeça.

Ah meu Deus! Ah meu Deus! Ah, meu Deus!

— Ah meu Deus...

Me afastei dela em choque.

— Que-quem é o pai? Sou... Sou eu?

— À menos que eu esteja esperando o menino Jesus, sim, você é o pai! — Ela disse em meio à uma voz embargada pelo choro enquanto me encarava.

Trocamos olhares por um instante e de novo já estávamos rindo um da cara do outro.

— Ah meu Deus! Estamos tão ferrados!

— A minha mãe vai me matar!

Caímos na risada. Porque era melhor rir pra não chorar.

— Céus, e agora? — Levei minha mão à cintura a observando em um misto de choque e diversão.

— Se você não sabe, muito menos eu...

— Meu Deus... Mas calma. Calma que vai dar tudo certo... — Suspirei. — Eu vou pensar em algo...

— Pensa rápido por favor! Temos só seis meses...

Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE). Onde histórias criam vida. Descubra agora