Como um anjo

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Peter

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Peter

— Isso, Helish.

Dante ficou olhando para mim como se não tivesse entendido nenhuma palavra que eu disse. Piscou algumas vezes andando para trás.

— É... Eu tenho que ir! Tenho mesmo que ir!

— Tudo bem, foi um prazer conhecê-lo senhor Clifford.

Ele abriu um sorriso. — O prazer é todo meu Peter! — Dante me surpreendeu com um abraço apertado e alguns tapinhas nas costas.
Olhei para Georgie ao estranhar o seu comportamento. Será que os homens de Richmond estão acostumados com demonstrações gratuitas de afeto à desconhecidos? Não que eu saiba.

Acenei enquanto comprimia os meus lábios, lhe dando tapinhas nas costas também em meio à um sorriso amarelo.
Georgie e Pen olhavam para nós, encabuladas.

— Até mais... — Me despedi.

— Até mais irmão.

Irmão... Não me lembro de já ter sido chamado de irmão. Acho que nem por And...
Provavelmente não sei nada sobre Richmond e seus costumes...

Dante

Corri pelas escadas e procurei por todos os lados por algum sinal de Henry. Meus olhos turvos pelas lágrimas não permitiam que eu enxergasse qualquer coisa, então me dirigi à uma criada que me indicou onde ficava o lavabo mais próximo, à fim de que eu lavasse meu rosto para me acalmar. Eu tinha de me acalmar.

Segurei na maçaneta e ouvi gemidos de mulher lá dentro, e por um momento tive certeza de que o encontraria ali.

Abri a porta e estava completamente certo. Ele estava apoiado na pia e uma mulher estava ajoelhada entre suas pernas com o seu membro na boca.

— Ô visão do inferno! — Fiz uma careta ao ver a cena.

— Droga Dante! Não sabe bater?

A mulher logo se levantou e virou-se de costas à fim de se esconder. Meu estômago se revirou ao imaginar que à essas horas, era para ser Penelope em seu lugar.

— Não acredito que está fazendo isso no banheiro de uma casa de família! O que há de errado com você?

— O que você quer? Estou no meio de algo aqui...

— Acredito que isso possa esperar! Vamos! É urgente!

— Querida, eu preciso ir. Mas nos vemos em breve, sim? — Ele tomou seu rosto com uma das mãos e lhe selou os lábios.

— Aaaaargh! Vamos logo!

O puxei pelo colarinho enquanto ele ajeitava seu membro dentro das calças e o trouxe para fora.

— O que foi? Por quê está me olhando dessa forma? Como se nunca tivesse recebido um desses de uma estranha antes!

— Jura, Henry? Estava aos beijos com Penelope à trinta segundos atrás e agora já estava prestes à dormir com essa aí?

Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE). Onde histórias criam vida. Descubra agora