Capítulo 12: Eu vejo você

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Mariana

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Mariana

O hotel que Diego me deixou era confortável, a cama era macia e o quarto cheirava a produto de limpeza.

Me olho no espelho por um breve momento, e sinto uma lágrima sorrateira sair dos meus olhos. Eu estava sozinha, e isso me assustava.

Sento na beira da cama e observo o fluxo de pessoas através da janela. Carros andando, gente conversando, o mundo seguia seu curso normal e todos seguiam suas vidas. Paro para refletir por um momento, quem poderia estar fazendo isso comigo? Seria o irmão de Diego? Mas porquê ele faria isso?

Sinto meu celular vibrar no meu bolso e o retiro com cuidado. No visor havia uma mensagem de Diego.

"Achamos ele. Você está bem?"

Penso um pouco antes de responder, eu não estava bem, mas não queria deixar ele sobrecarregado. De problema já bastava os dele.

"Estou bem, obrigada Diego"

Minto na mensagem e coloco meu celular para carregar.

Ligo para a recepção do hotel e peço um jantar, minha barriga roncava, e apesar de ser uma luta toda vez que eu ia comer, precisava ao menos tentar.

Me levanto e volto a observar a janela. Era uma noite bonita e dava pra se ver a constelação Escorpião. Ela faz parte do zodíaco, facilmente identificada no céu por sua forma característica que lembra a figura de um escorpião, com uma longa "cauda" curva e "pinças" na frente.

A estrela mais brilhante de Escorpião é Antares, uma supergigante vermelha que marca o "coração" do escorpião. Antares é facilmente notada por sua tonalidade avermelhada e brilho intenso. As estrelas que formam a cauda da constelação, como Shaula e Lesath, ajudam a dar a Escorpião uma aparência arqueada.

O céu estava marcado com estrelas brilhantes e uma lua crescente, que iluminava a calçada do hotel. Mas algo me chamou a atenção.

Ali no meio da rua, havia alguém. Aparentava ser um homem, forte e alto, e usava uma máscara preta que cobria todo o seu rosto. Ele olhava fixamente para mim.

O ar pareceu congelar ao meu redor. Meu coração disparou. Eu pisquei, esperando que a figura desaparecesse, mas ele continuava lá, imóvel, com aquele olhar fixo que me fazia sentir completamente vulnerável. A máscara preta escondia qualquer expressão, tornando a presença dele ainda mais perturbadora.

Meu corpo se recusava a reagir. Estava paralisada entre a vontade de correr e o pânico que me ancorava ao chão. Quem era ele? E por que estava me encarando daquele jeito?

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